Teste

Evolução histórica do conceito de matéria orgânica do solo e suas relações com a fertilidade e sustentabilidade dos sistemas de cultivo.
Raphae¨l J. Manlay a,b,*, Christian Feller c, M.J. Swift b,d

a Institute of Forestry, Agricultural and Environmental Engineering (ENGREF), BP 7353, 34086 Montpellier Cedex 4, France
b Institute for Research and Development (IRD, ex-ORSTOM), UR179 SeqBio, BP64501, 34394 Montpellier Cedex 5, France
c Institute for Research and Development (IRD, ex-ORSTOM), UR179 SeqBio, BP 434, 101 Antananarivo, Madagascar
d Tropical Soil Biology and Fertility Institute of CIAT (TSBF-CIAT), P.O. Box 30677, Nairobi, Kenya

Received 31 August 2004; received in revised form 7 July 2006; accepted 25 July 2006
Resumo: Matéria orgânica do solo (MOS) é entendida hojecomo o produto da decomposição de substâncias vegetais e animais. Porque é agora que o SOM controla rigidamente muitas propriedades do solo e ciclos biogeoquímicos importantes do seu estatuto é muitas vezes tido como um forte indicador da fertilidade e degradação do solo. No entanto, a construção do conceito de SOM não tem sido fácil. A razão para isto é que o conceito é SOM o produto da produçãocognitiva interdisciplinar, assim como de um contexto cultural em movimento. Historicamente, os três períodos em que envolvem SOM relação à cultura da sustentabilidade pode ser distinguido. (1) Até 1840, alguns ainda acreditavam que a matéria seca das plantas foi essencialmente derivada de absorção de matéria fornecida pelo SOM, que foi denominado húmus da época. Agricultores que acreditava queessa base a gestão de culturas sistemas de gestão da fertilidade do húmus, ou seja, através de insumos orgânicos. Em 1809 Thaer propôs uma teoria''''Humus que ficou muito influente para 30 anos, bem como uma avaliação quantificada da sustentabilidade agro-ecológica e económica dos sistemas agrícolas. (2) A partir da 1840 a 1940'', Liebig nutrição mineral''teoria abandono progressivo da reciclagemde nutrientes entre as cidades e o campo, e avanços nos processos de indústria de fertilizantes pavimentou o caminho para a adubação mineral intensivo como um substituto para as práticas orgânicas. Embora o entendimento de SOM e funcionamento biológico do solo estava melhorando ele teve pouco impacto sobre o surgimento de novas culturas de base mineral padrões. (3) Desde a década de 1940, SOM vemganhando reconhecimento como um sistema de bio-organo-mineral complexo, e como um indicador fundamental para o solo qualidade e fertilidade agro-ecossistemas. Isso resultou de: (a) inovações metodológicas e conceituais em seu estudo, levando a significativa evolução científica para caracterizar o papel de húmus como um componente do ecossistema, (b) uma crescente demanda da sociedade para aavaliação dos custos ambientais da intensificação nas modernas práticas agrícolas, o que levou a um interesse crescente na agricultura biológica, agroflorestais lavoura de conservação, e o uso de cobertura vegetal, (c) investigação do potencial de SOM como um sumidouro de carbono do gás de efeito estufa na resposta às preocupações sobre a mudança climática global. Em resumo, o interesse em SOM aolongo do tempo, tanto do ponto de vista do conceito científico e de práticas de campo, pode ser descrita por uma curva sinusoidal. Sua definição e o reconhecimento de suas funções ganharam tanto quanto na combinação de abordagens holísticas e reducionista e da ampliação progressiva da escala em que foi considerada.

1. Introdução
Matéria orgânica do solo (MOS) é agora reconhecido pelo solocientistas como um fator importante controlar a capacidade do solo recursos para oferecer serviços agrícolas e ambientais e sustentar as sociedades humanas a nível local (por exemplo, a fertilidade manutenção; Fig. 1) e global (por exemplo, de redução de emissões atmosféricas emissões de carbono), escalas (Tiessen et al., 1994; Syers e Craswell, 1995). Isto não foi sempre o caso. No entanto e...