12

LA

EDUCACIÓN SOCIALISTA
D E LOS AÑOS T R E I N T A
Josefina Z. V Á Z Q U E Z DE K N A U T H

El Colegio

de Mexico

C A D A PARTIDO POLÍTICO M E X I C A N O desde l a independencia t u v o

siempre u n a idea bastante precisa sobre c ó m o debía ser l a e d u cación pública y siempre se v i o en este r a m o l a llave p a r a formar
el tipo de ciudadano " i d e a l " que había de d a r porresultado u n
M é x i c o más perfecto. L a Revolución M e x i c a n a produjo múltiples teorías acerca de c ó m o debía ser l a educación pública p a r a
resolver los problemas del país. E n 1916 u n grupo radical logró
imponerse en l a redacción f i n a l del artículo tercero, a u n cuando
ese grupo no era uniforme como lo mostró el hecho de que en
la Comisión que tuvo a su cargo d i c t a m i n a rsobre el proyecto
del artículo tercero, L u i s G . Monzón presentara u n voto p a r ticular en apoyo de l a educación " r a c i o n a l " , en contra de l a
simplemente laica.
L a facción radical era fuerte especialmente en los estados de
Yucatán, Tabasco y V e r a c r u z . E n Yucatán, a donde había l l e gado u n grupo de inmigrantes anarquistas españoles, l a escuela
" r a c i o n a l i s t a" encontró numerosos adeptos. Inspirada en los
principios de Ferrer G u a r d i a , se d i o a conocer por p r i m e r a
vez en el P r i m e r Congreso Pedagógico de Yucatán en 1915. S u
p r i n c i p a l defensor, José de l a L u z M e n a , publicó en 1916 e l
libro D e l a s t o r t i l l a s d e l o d o a l a s e c u a c i o n e s d e p r i m e r g r a d o ,
p r i m e r a exposición de l aescuela racionalista. Según afirma el
autor en sus libros posteriores, con el producto de l a venta
1

i

Sólo

cionalista,

la e s c u e l a
doctrina

desorientación

racionalista

y método.

y fracaso.

educa.

Mérida,

Mérida, 1936 y L a

México, 1941.

408

1930; L a e s c u e l a

ra-

escuela socialista, s u

LA

409

EDUCACIÓN SOCIALISTA

del
l i b r o p u d o fundarse, u n año después, l ap r i m e r a escuela
racionalista en las afueras de Mérida. E n sus libros, José de l a
L u z M e n a explicó que l a escuela racionalista se basaba en el m o n i s m o energético. " L a s distintas 'especies' de m a t e r i a — d i c e no son sino condensaciones de energía, y e n su proceso evolut i v o adquieren nuevas cualidades funcionales correspondientes
a los cambios de estructura atómicay m o l e c u l a r " . C o n f o r m e a
esto, l a escuela racionalista n o reconoce n i n g u n a causa sobren a t u r a l y pretende facilitar e l desenvolvimiento del niño, que
en su crecimiento sigue el mismo proceso que l a h u m a n i d a d . E n
l u g a r de " a m a e s t r a r " , educa en f o r m a espontánea, resultado
del libre juego entre las influencias de u n ambiente adecuado
y Jasreacciones del niño. E l sistema era enemigo decidido del
in'electualismo e l verbalismo e l autoritarismo e l individualisUK^l^tuanaiiiu,

vuuaiiainu,

v^i a u L U Í

ilauaniu,

intuí V ivJLi«.il¿>

m o , e l laicismo y l a separación de los sexos. Se definía como
educación p a r a el trabajo y por el trabajo. Sus defensores p e n saban que l a educación debía perseguir u n a sociedad h u m a na
más justa, e n l a cual se respetara l a diversidad de los valores
modales intelectuales y profesionales como condición p a r a lograr
una
cooperación eficaz entre los i n d i v i d u o s . F e l i p e C a r r i l l o
P u e r t o l a impuso c o m o escuela oficial e n Yucatán e n 1922 y
G a r r i d o C a n a b a l l a implantó e n Tabasco e n 1925. E n las con¬
venciones anuales de l a C R O Mde 1921 y 1922 se consideró
cjue l a educación racionalista era l a adecuada p a r a e l proletar i a d o Ü e r o e n 1923 se le declaró insuficiente v T3ara 1924 se le
rechazó del todo E l cambio de actitud derivó, p o r supuesto,
de los cambios mismos e n l a estructura social d e l país y sus
fuerzas políticas
2

A

fines de l a década de los veinte y principios de l a de tos

t r e i n t a ,...