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Cartas literárias de uma mulher (1861)

Cartas literárias para uma mulher

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A primeira letra ( a Contemporânea , quinta-feira 20 de dezembro de 1860 ).

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Certa vez perguntou-me:

- O que é poesia?

Você se lembra? Eu não sei que propósito eu tinha falado alguns momentos antes da minha paixão por ela.

- O que é poesia? - Me disse.

Eu não sou muito forte nas definiçõesque eu respondi, hesitante:

- Poesia é ... é ...

Não terminar a frase, procurava em vão na minha memória uma base de comparação, que não conseguia encontrar.

Você tinha a cabeça ligeiramente para frente para melhor ouvir as minhas palavras, os cachos de seu cabelo preto, esse cabelo tão bem saber para deixar à vontade proteger seu rosto, com uma partida como artístico, pendurado em suatesta e seu rosto para baixo escovando-se descansar em seu ventre em seus olhos húmidos e azul como o céu da noite brilhou uma luz, e seus lábios se separaram um pouco para o impulso de uma respiração, cheiro suave.

Meus olhos, que, com efeito, sem dúvida, do problema que ele viveu, tinha deixado passar um momento sem olhar para qualquer site, então se virou instintivamente para a sua, e eu choreipor fim:

- Poesia ... poesia você!

Você se lembra? Eu ainda apresentar a carranca curioso engraçado zombou o sotaque misturado com paixão e amargura com que você disse:

- Você acha que a minha pergunta é apenas filha de curiosidade de uma mulher? Você está errado. Eu quero saber o que é poesia, porque eu acho que o que você pensa, falar sobre o que você fala, se sente com o que vocêsente, penetrar, finalmente, naquele santuário misterioso, onde por vezes a sua alma se refugia e cuja limiar não podem atravessar o meu.

Quando cheguei a este ponto da nossa conversa foi interrompida. Você sabe por quê.

Alguns dias se passaram. Nem você nem eu tenha sido renovado, e ainda, pela minha parte eu não parei de pensar nisso. Você pensou que, sem dúvida, que a sentença com a qual eurespondi a sua pergunta foi de um galante estranho indescritível.

Por que não fala claramente? Naquele tempo eu dei a definição porque eu me sentia, nem mesmo saber se eu disse bobagem. Então eu pensei melhor, e eu duvido que não repetir a poesia você. Você sorri? Demasiado mau para eles.

Sua descrença nos custará: você, ao trabalho de ler um livro, e eu, para compor.

Um livro! - Exclaim,empalidecendo e deixando suas mãos esta carta -.

Não entre em pânico. Você sabe que: um dos meus livros não pode ser muito longo. Scholar, eu suspeito que seja. Dull, talvez, mas para você, escrevê-lo eu presumo que não vai, eo que você escreve.

Sobre a poesia não disse nada sobre nenhum poeta, mas, ao contrário, há bastante papel rabiscado por muitos que não são.

O sentimento que seapodera de uma idéia, envolvê-la em uma forma, joga no estudo do conhecimento, e passa. Os críticos, em seguida, jogar sobre essa forma, discutido, dissecado e acreditam que têm o entendimento, quando eles fizeram a sua análise.

A dissecção pode revelar o mecanismo do corpo humano, mas os fenômenos da alma, o segredo da vida, como são estudados em um cadáver?

No entanto, sobre a poesia temregras, ter embalado muitos volumes, é ensinado nas universidades é discutido em círculos literários e é explicado no atenienses.

Não se surpreenda. Um cientista alemão tem tido a piada de corte e juntando notas sobre as cinco linhas de um padrão a linguagem misteriosa dos rouxinóis. Eu, se vos digo a verdade, eu não sei ainda o que eu faço, então eu não pode avançar anunciártelo.

Só voudizer-lhe para se acalmar, você não inundaré nesse dilúvio de termos pode ser chamado de médicos ou autores citam que você não conhece, ou frases em línguas nem entendem.

Até agora eu já lhe disse. Eu não sei nada, nada que eu estudei, li um pouco, senti-me muito e eu pensei muito, mas não se esforçam para dizer se bom ou ruim. Como só o que eu sentia e eu pensei que eu devo dizer-lhe, que sentem e...