Brasilia

Brasília e a suposta autoridade da razão.
O urbanismo racionalista de Brasília expressa certa autoridade no ser humano, pois tudo esta projetada com uma ordem absoluta, as super quadras, osedifícios, tudo e pensado racionalmente. Não existe espontaneidade, a cidade e a dona da razão, existe só uma pequena distancia entre a cidade e o poder.
Em nome da razão uma severa ordem e entãoestabelecida e em nome da Ordem, a razão mais severa, única e incontestável e erigida como norma a partir da qual tudo e todos deverão moldar-se.
O espaço tende a homogeneização, e suas partes se diferençamentre si, basicamente pela função que abrigam enquanto eficientes suportes da moderna e dinâmica divisão do trabalho que estrutura a cidade.
Largos espaços, ausência de poluição sonora, ambiental,visual, etc. humana, super quadras povoadas pelo mesmo tipo de gente social, o silencio que reina e o sinal da relativa igualdade, uma cidade, um mundo que se divide com a sua relação do aparelho doEstado, pela sua posição hierárquica. Parece não haver contradições, pois a divisão técnica do trabalho da maquina estatal e que determina a qualidade das pessoas. Parece não haver competição, pois nadivisão técnica. O que um ganha não e necessariamente o que o outro perde.
Para o urbanista de Brasília toda e qualquer manifestação de individualidade deve ser reduzida ao mínimo, diminuindo-se,quando não e possível eliminar, toda e qualquer interferência que possa colocar em risco a harmonia e o equilíbrio.
Na verdade esta situação extrema não aconteceu e certamente não era isso o desejadopor Lucio Costa , posto que seria nefasta qualquer manifestação de personalidade, a cidade já esta impondo o comportamento, as ações das pessoas que habitam o lugar, um exemplo onde podemos ver issoe na conversa de um marido e uma mulher onde o marido fala:
-Vamos passear?
Ela pergunta: Onde?
E ele fala: -Na rua de passear .
E é assim tudo e imposto em Brasília. Por isso e chamada a...