Calzados

P R O oL* *O. * G O . . .

A continuación, una Memoria de l a empresa

NCalzados Canarios, S, L." referida a los a p a r t a d o s

e x i g i b l e s p o r 0. M. d e l 28 de mayo de 1957 (B. O , d e l E s t a d o n h . 147). E l i n c l i n a r m e s liacer ésta, e s como consecuencia
de la impoirtaneia que e n n u e s t r a Patria t i e n e las indus-

trias d e l c a l z a d o y, e lauge que s e l e s q u i e r e d a r con
f u t u r a s i n s t u l a c i o n e s en L a Coruña, A s t u r i a s y o t r o s l u -

P a r a l a c o n f e c c i ó n de e s t a Memoria han s i d o consultados d i v e r s o s l i b r o s y documentos, que se d e t a l l a r &
en el a p a r t a d o "~ibliograffa documentaci6n consultadau, y

Desearfa que m i t r a b a j o no haya sido hecho envano,
p=r

2L coI,trarfo, L;anoficiooe para t ü l l ~ uy,

r v 7 - ~ r u 1á

---

a~m-

bacibn, p r e v i a d i s c u l p a de 108 e r r o r e s que puedan haber.

Las Palmas de Gran Canaria, 30 de agosto de 1964.

Firmado: Juan Pablo S i c i l i a Reyes

ESTUDIO DXL PRODUCTO

PROCESO TECNICO DEL CALZADO A MAQU1NA.-

D i s t i n g u e s e c u a t r o c l a s e s p r i n c i pa l e s : 1 s ) Cosido con v i r a imitando el cosido a mano, 2 a ) Cosido a través sin vira, ? @ ) Clavado
48)

,

Vuelto.

ocuparemos especialmente,
S e toma l a horma y s e dispone sobre un p i é a i i l m z a d o sobre la plan-

t a de l a horma mediante t a c h u e l a s , l a p a l m i l l a , Para que é s t a sea d e l
menos e s p e s o r p o s i b l e s e usan s u e l a s e s pe c i a l e s Gembrant d o t r a s anál o g a s , c o r t a d a s a mdquina.

En una máquina e s p e c i a l s e procede a colocar l o s contrafuertes en
l a d e l a n t e r a y t r a s e r a e n t r e l a p i e l y e l f o r r o , A s i preparado e l cu-

erpo d e l z a p a t o s e l l e v a y dispone sobre l a horma llevando e l conjunt o a l a máquina de c e n t r a r e l c o r t e s o b re l a horma, l a c u a l s u j e t a e l c o r t e a l a misma con t a c h u e l a s . La operacidn de c e n t r a r s e prosigue en l a mdquina de montar, suxamente i n g e n i o s a que i m i t a perfectamente
e l t r a b a j o d e l hombre a l poner t e r s o e l c o r t e sobre l a horma. En l a
p u n t e r a como en e l t r a b a j o a mano en ve5 de t a c h u e l a s s e aolocanbramante que a f i a n c e l o s bordes- E l c o r t e 6 cuerpo queda asf perfeotamente terso sobre l a horma. Despues de e s t a operacidn se ^rocede a c o s e r l a v i r a l o c u a l se hace con l a mdqufna (da coser l a v i r a con
aguja curva como en el trabajo a mano). La costura de la vira une e l

u o r t e , vira y p a l m i l l a . Hecha e s t a operacidn l a 8 tachuelas que s u j e t aLe-

wari

o 1 ~ o r t e la p a l m i l l a y horma a m i ijüperfhaa y ae y ~ i t a i i r . Ü o p m a

cede l u e g o a r e b a j a r y c o r t a r l a v i r a en una rndqulna e s p e c i a l , que reb a j a e l e s p e s o r de l a v i r a p a r a que sea e l menor p o s i b l e al d e l a suel a t o t a l a l a que habrd de o o s e r l a vira. Con e s t a operacidn queda l a

v i r a l i sa , y s e l l e v a a una prensa (mdquina p a r a amartillar y c o r t a r
e l c e r u o ) p a r a a d e l g a a a r l a aún y d a r l e l a mayor uonsfstenoiá, y de

t a l manera quede despues d e l prensado en un mismo plano con la palmilla, Cuando no se hacen las dos operaciones que acabamos de deecribir hay que cementar, sa d e c i r c u b r i r l a p a l m i l l a e n t r e e l rebardede 1s v i r a con c u e r o de mala c a l i d a d , cemento, e t c , Se recubre

luego aon pasta adherente lo mismo que la suela y se aispone d a t a

en la máquina de fijar suelas, la c u a l ella misma hace las estaqui1Xas que emplea oortándolas de un r o l l o Cie alambre. Sa suela se oor-

ta con tijeras especiales y s e coloca sobre la harma con la palmilla
y vira en rndquin&s, que...