Chuva
Fecho os olhos. Como Tu me ajudas nisso!
Faço desta viagem a nossa viagem e penso naquilo que tens feito em mim desde que vives comigo. Não, tu mais do que vives comigo, vives em mim, naquiloque sou e o facto de partilhar cada vez mais coisas contigo faz-me sorrir de coração.
És Tu quem me dá Vida.
O Sol atravessa o vidro da janela e pára na minha cara, como um toque suave aoacordar. Abro os olhos e o sol faz agora a distinção entre os verdes que pintam a paisagem.
Quando a viagem começou, o céu estava cinzento, coberto de nuvens cinzentas. Pingos de chuva desmanchavam openteado das senhores que saíam do cabeleireiro a correr com os olhos franzidos para os proteger da chuva. Todos andavam em passo acelerado tentando chegar o mais seco possível onde quer que fosse.Olhei através do vidro do carro. Embora estivesse a chover eu estava protegida. Não precisava correr, nem franzir os olhos. A chuva não ia molhar-me.
"Eu, porém, cantarei a tua força; pela manhãlouvarei com alegria a tua misericórdia; porquanto tu foste o meu alto refúgio, e proteção no dia da minha angústia." (Salmos 59. 16)
É certo que eu estava dentro do carro e enquanto fosse assim eunão precisava preocupar-me. Mas eu teria que sair um dia e nesse dia… eu teria que correr como toda a gente? Franzir os olhos e andar fugindo?
Não! Eu não precisava tentar fugir à chuva!
Lembrei-mede uma coisa que nos ofereceste há muito tempo e tem passado de mão em mão, e de coração em coração.
10No demais, irmãos meus, fortalecei-vos no Senhor e na força do seu poder.
11Revesti-vosde toda a armadura de Deus, para que possais estar firmes contra as astutas ciladas do diabo.
12Porque não temos que lutar contra a carne e o sangue, mas, sim, contra os principados, contra...
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