comercio exterior

L A POLÍTICA E X T E R I O R
D E MÉXICO
ANTONIO

Secretario

CARRILLO

de
LA

FLORES,

de Relaciones

Exteriores

México

P O L Í T I C A E X T E R I O R D E U N P A Í S es el r esultado d e u n c o m p l e j o

d e fuerzas, algunas constantes, c omo l a g eografía, l a h istoria o
l a i d i o s i n c r a c i a de su pueblo, o tras t ransitorias, c omo e l c a m •~¥

biante¡ p a n o r a m a i n t e r n a c i o n a l ) cuando las constantes

son p a r -

ticularmente i m p o r t a n t e s j a D o l í t i ^ t e r i w d e ^ a ^ i r e s e ñ t a
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d e su M s t o r i a .
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es el c aso d e M éxico. D i c h o con frases del Presidente

D í a z O r d a z en su discurso de t o m a de p osesión, l a p olíticae xter i o r d e nuestro p aís, " . . . es fruto de nuestra aciaga historia y
r esultado irrenunciable de nuestra experiencia. Se nutre de viejos
i deales y se ejecuta c onforme a p rincipios de

validez

perma-

nente."
L a s c aracterísticas s obresalientes de nuestra p olítica i nternac i o n a l a parecen d esde l a Independencia. H i d a l g o y Morelos l a
c onciben b ásicamente como u n e scudo d e l a s oberanía d el nuevo
p aís. L a a c t i t u d cauta y defensiva h a c i a el m u n d o

exterior se

f ortalece, c o m o es n atural, d urante las visicitudes y tribulaciones
d el p r i m e r medio siglo de v i d a independiente, cuando, a demás
d e sufrir m últiples i ntervenciones, M é x i c o p ierde l a m i t a d de su
t erritorio. L a posturaanti-intervencionista del país a lcanza su máx i m a e xpresión e n el f amoso a potegma

del Presidente J uárez:

" e l r espeto a l d erecho a jeno es l a p a z " , y más que en palabras,
e n l a larga y aciaga l u c h a que l ibró c ontra l a i nvasión de N a p o león n i .
La

R evolución i n i c i a d a en 1910 fue puramente nacionalista

d esde e l punto de vista d oméstico y p ersiguió m etas
233

concretas

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A . CARRILLO

FLORES

FI

VI-2, 3

í ntimamente l igadas a n uestra p r o p i a h i s t o r i a : d istribución de
l a t ierra e ntre los campesinos; c ontrol n a c i o n a l s obre los recursos
n aturales d el país, especialmente el petróleo, m inerales y r íos;
l egislación protectora p ara e l t rabajador; r estricciones a l a p r o p i e d a d d eextranjeros sobre l a t ierra. E stos o bjetivos se p ersiguen
d entro d e u n a búsqueda y exaltación de los aspectos c ulturales
e specíficamente nuestros, conforme a l a aspiración de

México

d e ser más que u n a s imple r éplica de otros. E n el campo i ntern a c i o n a l , e n cambio, l a Revolución defendió l a soberanía del
p aís mediante l a reafirmación de p rincipios u mversalmente reconocidos.
E l P residente C a r r a n z a , p or ejemplo, establece l a política exterior d el México r evolucionario e n términos de u n modernismo
s orprendente. A n t e e l Congreso, el 1" de septiembre de 1918,
f o r m u l a e l p rincipio d e l a no intervención en f orma m u y s imilar
a l a que sería u sada e n el Protocolo I nteramericano d e N o I n tervención s uscrito e n Buenos Aires e n 1936. E l P residente C a r r a n z a se expresó de e sta m a n e r a :
L a s i deas d irectrices d e l a política i nternacional d e México
s on p ocas, c laras y s encillas. S e reducen a p r o c l a m a r :
O u e t odos los países son i guales: d eben r espetar m u t u a v
¿ t e q u i o s a m e n t e sus i nstituciones, sus leyes y su soberanía;
O n e nino-ún naís debe i ntervenire n n i n g u n a f o r m a v p or
n ingún motive»en los asuntos i nteriores d e otro. T o d o s deben
s ometerse e strictamente y s in excepciones, al p rincipio u n i versal d e no intervención;
Q u e n ingún i n d i v i d u o d ebe pretender u n a situación mejor
q ue l a de los ciudadanos del país a donde v a a establecerse,
n i h acer de su c a l i d a d d e extranjero u n título de...