Para além do que inovar é muito importante a forma como inovamos. O como pode ter tanta o mais influencia do que o que inovamos. Esse é um factor bem visível quando se pretende inovar em educação.Considerando a forma como nos organizamos em sociedade e as estruturas existentes observa-se ao longo do tempo que a nossa educação está em termos gerais formatada para profissões associadas àrevolução industrial que em muitas das actividades/profissões podem ser automatizadas. Observando as alterações verificadas nos últimos anos em termos de necessidades observa-se que a em termos gerais asociedade apresenta alguma resistência à mudança em especial em matérias que não é possível observar e medir facilmente os resultados no curto prazo. Assim efectuar alterações que possam resultar eminovações sociais apresentam um grau de dificuldade superior, pois significa que um número elevado de pessoas tem de estar, aproximadamente ao mesmo tempo, disposta e mobilizada a alterações na forma depensar e estar. O ato de apagar as nossas memorias e vivencias e voltar a criar padrões e “regras” é extremamente difícil para uma única pessoa como ser individual, quanto mais para um conjunto depessoas que se chama sociedade. Assim aproveitar o fluxo e as tendências da sociedade e utilizar a sua força, assim como optar por um caminho paralelo, apresenta-se como uma solução com maiorpotencial de sucesso. Sejam inovações incrementais ou disruptivas a implementar na educação, o caminho/contexto em que sejam aplicadas tem uma enorme influencia no seu potencial de sucesso. Mais ainda quandose observa que muitas das alterações/inovações a empreender representam processos com dificuldade em mesurar verdadeiramente o seu sucesso no curto prazo. Caminhar no sentido da mudança de formaincremental (ex: escolas em que se utiliza de forma regular a internet como forma de aprendizagem) ou aproveitando saltos disruptivos mais aceites pela sociedade (ex: apoio à distancia a estudantes...
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