Crítica economia política

Páginas: 892 (222846 palabras) Publicado: 3 de abril de 2011
OS ECONOMISTAS

KARL MARX
O CAPITAL CRÍTICA DA ECONOMIA POLÍTICA

VOLUME I LIVRO PRIMEIRO O PROCESSO DE PRODUÇÃO DO CAPITAL

TOMO 1
(Prefácios e Capítulos I a XII)

Apresentação de Jacob Gorender Coordenação e revisão de Paul Singer Tradução de Regis Barbosa e Flávio R. Kothe

Fundador VICTOR CIVITA (1907 - 1990)

Editora Nova Cultural Ltda. Copyright © desta edição 1996, Círculodo Livro Ltda. Rua Paes Leme, 524 - 10º andar CEP 05424-010 - São Paulo - SP Títulos originais: Value, Price and Profit; Das Kapital Kritik der Politischen konomie. Direitos exclusivos sobre a Apresentação de autoria de Winston Fritsch, Editora Nova Cultural Ltda. Direitos exclusivos sobre as traduções deste volume: Círculo do Livro Ltda. Impressão e acabamento:
DONNELLEY COCHRANE GRÁFICA EEDITORA BRASIL LTDA. DIVISÃO CÍRCULO - FONE: (55 11) 4191-4633

ISBN 85-351-0831-9

APRESENTAÇÃO

Em 1867, vinha à luz, na Alemanha, a primeira parte de uma obra intitulada O Capital. Karl Marx, o autor, viveu, então, um momento de plena euforia, raro em sua atribulada existência. Durante quase vinte anos, penara duramente a fim de chegar a este momento — o de apresentar ao público, conquanto demaneira ainda parcial, o resultado de suas investigações no campo da Economia Política. Não se tratava, contudo, de autor estreante. À beira dos cinqüenta anos, já imprimira o nome no frontispício de livros suficientes para lhe assegurar destacado lugar na história do pensamento. Àquela altura, sua produção intelectual abrangia trabalhos de Filosofia, Teoria Social, Historiografia e tambémEconomia Política. Quem já publicara Miséria da Filosofia, Manifesto do Partido Comunista, A Luta de Classes em França, O Dezoito Brumário de Luís Bonaparte e Para a Crítica da Economia Política — podia avaliar com justificada sobranceria o próprio currículo. No entanto, Marx afirmava que, até então, apenas escrevera bagatelas. Sentia-se, por isso, autor estreante e, demais, aliviado de um fardo que lhevinha exaurindo as forças. Também os amigos e companheiros, sobretudo Engels, exultavam com a publicação, pois se satisfazia afinal a expectativa tantas vezes adiada. Na verdade, pouquíssimos livros desta envergadura nasceram em condições tão difíceis.
1. Do liberalismo Burguês ao Comunismo Este homem, que vivia um intervalo de consciência pacificada e iluminação subjetiva em meio a combatespolíticos, perseguições e decepções, nascera em 1818, em Trier (Trevès, à francesa), sul da Alemanha. Duas circunstâncias lhe marcaram a origem e a primeira educação. Trier localiza-se na Renânia, então província da Prússia, limítrofe da França e, por isso, incisivamente influenciada pela Revolução Francesa. Ao contrário da maior parte da Alemanha, dividida em numerosos Estados, os camponeses renanoshaviam sido emancipados da servidão da gleba, e das antigas instituições feudais não restava muita coisa na província. Firmavam-se nela núcleos da moderna indústria fabril
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em torno da qual se polarizavam as duas novas classes da sociedade capitalista: o proletariado e a burguesia. A esta primeira e poderosa circunstância social se vinculava uma outra. As idéias doiluminismo francês contavam com muitos adeptos nas camadas cultas da Renânia. O pai de Marx — tal a segunda circunstância existencial — era um desses adeptos. A família Marx pertencia à classe média de origem judaica. Hirschel Marx fizera brilhante carreira de jurista e chegara a Conselheiro da Justiça. A ascensão à magistratura obrigara-o a submeter-se a imposições legais de caráter anti-semita. Em 1824,quando o filho Karl tinha seis anos, Hirschel converteu a família ao cristianismo e adotou o nome mais germânico de Heinrich. Para um homem que professava o deísmo desvinculado de toda crença ritualizada, o ato de conversão não fez mais do que sancionar a integração no ambiente intelectual dominado pelo laicismo. Karl, que perdeu o pai aos vinte anos, em 1838, recebeu dele orientação formadora...
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