Cultura De Paz é Mais Que Não-Violência
Páginas: 4 (814 palabras)
Publicado: 13 de septiembre de 2011
Cultura de paz é mais que não-violência
Kélita Machado*
O relatório UNICEF sobre o Índice de Homicídios na Adolescência, que foi divulgado em julho de 2009, além de revelar resultadosalarmantes sobre a realidade brasileira, nos convoca a uma reflexão profunda a respeito da díade juventude – violência.
O papel dos meios de comunicação é dar visibilidade ao tema como meio de chamar aatenção dos governantes e da sociedade civil organizada. O risco dessa exposição negativa é produzir nas pessoas desesperança em relação ao futuro, e o efeito colateral desse mal pode resultar em umaletargia em termos de atitude para a mudança.
Por essa razão, como psicóloga, considero pertinente pensar um pouco a respeito dos mecanismos geradores de ciclos de violência e, em continuação, darênfase em propostas de ações que possam ser aplicadas para produzir novos modelos de comportamento, como alternativa ao modelo atual.
A relação ação/reação mais comum e mais fácil de ser entendida comociclo de violência é a de ataque/contra-ataque. Quer dizer que, para um ataque violento, a resposta natural seria um comportamento igualmente violento, seja ele entendido como defesa ou como revide. Narua, essa é a realidade vivida pelo menor que reconhece nela o seu lar.
A máxima expressão da violência direta é o homicídio, que no Brasil tem levado à morte um número superior a 2 jovens porcada grupo de 1000 indivíduos em idade entre 12 e 18 anos.
Entretanto, o nosso modelo de educação, em qualquer meio social, tende a produzir ciclos de violência. A criança que é ensinada a não reagirquando agredida por um coleguinha pode alimentar um sentimento de menos-valia, que pode não vir a manifestar-se em forma de violência contra os demais, mas pode levar a ataques de violência contra simesma. Um argumento que reforça essa afirmação é a cifra de 3% de mortes por suicídio entre adolescentes no Brasil.
Mas, se reagir com violência ou abster-se dela, ambos perpetuam os modelos...
Kélita Machado*
O relatório UNICEF sobre o Índice de Homicídios na Adolescência, que foi divulgado em julho de 2009, além de revelar resultadosalarmantes sobre a realidade brasileira, nos convoca a uma reflexão profunda a respeito da díade juventude – violência.
O papel dos meios de comunicação é dar visibilidade ao tema como meio de chamar aatenção dos governantes e da sociedade civil organizada. O risco dessa exposição negativa é produzir nas pessoas desesperança em relação ao futuro, e o efeito colateral desse mal pode resultar em umaletargia em termos de atitude para a mudança.
Por essa razão, como psicóloga, considero pertinente pensar um pouco a respeito dos mecanismos geradores de ciclos de violência e, em continuação, darênfase em propostas de ações que possam ser aplicadas para produzir novos modelos de comportamento, como alternativa ao modelo atual.
A relação ação/reação mais comum e mais fácil de ser entendida comociclo de violência é a de ataque/contra-ataque. Quer dizer que, para um ataque violento, a resposta natural seria um comportamento igualmente violento, seja ele entendido como defesa ou como revide. Narua, essa é a realidade vivida pelo menor que reconhece nela o seu lar.
A máxima expressão da violência direta é o homicídio, que no Brasil tem levado à morte um número superior a 2 jovens porcada grupo de 1000 indivíduos em idade entre 12 e 18 anos.
Entretanto, o nosso modelo de educação, em qualquer meio social, tende a produzir ciclos de violência. A criança que é ensinada a não reagirquando agredida por um coleguinha pode alimentar um sentimento de menos-valia, que pode não vir a manifestar-se em forma de violência contra os demais, mas pode levar a ataques de violência contra simesma. Um argumento que reforça essa afirmação é a cifra de 3% de mortes por suicídio entre adolescentes no Brasil.
Mas, se reagir com violência ou abster-se dela, ambos perpetuam os modelos...
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