Descargas Liquida
EQUIPE PACU:
* Mariane Ravanello - Brasil
* Roberto Hiroshi Kubo - Brasil
* Luciani Aguiar - Brasil
* Ricardo Brasil Choueri - Brasil
* Mauro Sigilião - Brasil
* Pedro Rivas - Venezuela
* Jorge Silva Moran - Peru
* Marcelo Pineda - Paraguai
Manacapuru-Amazonas -Brasil
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* SUMÁRIO
SUMÁRIO 3
INTRODUÇÃO 4
OBJETIVO 4
DESENVOLVIMENTO DAS ATIVIDADES 6
RESULTADOS E DISCUSSÕES 9
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INTRODUÇÃO
Neste relatório estão descritas as práticas de campo realizadas entre os dias 25 de agosto a 1º de setembro do presente ano, no Rio Solimões, na cidade de Manacapuru, objeto de estudo do XI Curso Internacional de Medição de DescargaLiquida de Grandes Rios.
O trabalho foi promovido pela Agência Nacional das Águas – ANA e parceiros e consistiu na medição de vazão pelas técnicas dos Grandes Rios (Barco não ancorado), Barco Ancorado e Métodos acústicos (efeito Doppler).
OBJETIVO
Capacitar profissionais de diversos países, principalmente os pertencentes a Bacia Amazónica, em técnicas e metodologias utilizadas nos trabalhos demedição e calculo de descarga liquida em grandes rios.
METODOLOGIA
a. Método Grandes Rios (Barco não ancorado)
E o método adequado para medição de rios muito largos e profundos, que apresentem dificuldade na ancoragem do barco. As velocidades são medidas a 20% e 80% de profundidade, com um tempo de operação e risco menor.
A medição e realizada por verticais sucessivas, sem ancorar obarco para as tomadas de velocidade. a velocidade media de cada vertical, e obtida através do uso de dois pontos em cada vertical (20% e 80%).
Neste método deve ser considerado um deslocamento provocado pela corrente tanto para o calculo da área como da velocidade. Para isso utilizamos os ângulos medidos pelos observadores situados nas margens, no inicio e no final da medição utilizandoteodolitos.
As tomadas de velocidade medidas pelo molinete correspondem à velocidade do rio em relação ao barco. A velocidade do barco em relação à terra e calculada a partir da distancia percorrida pelo mesmo durante a tomada de velocidade.
Deve-se levar em conta o perfil transversal levantado por meio de ecobatímetro, o qual permite o traçado das verticais possibilitando uma melhor visualizaçãoda área da seção, permitindo um cálculo mais preciso da vazão.
É fundamental a orientação do piloto da embarcação para a aproximação da vertical selecionada, pelos observadores de terra. Devem ser mantidos dois observadores da terra na mesma margem no ponto inicial com teodolitos, que por meio desses possibilita-se adquirir os ângulos em relação a posição da embarcação.
É necessário realizaruma triangulação da seção média, e para cada vertical os ângulos da posição final e inicial, medidos por teodolitos, localizados nas margens do rio, o que permite o cálculo para o posicionamento do barco.
Ao final das medições, as velocidades são diferentes em cada vertical e profundidade, para isso se analisa a velocidade média do rio em relação ao barco. Como o barco não está ancorado, há ummovimento durante o tempo necessário para a medição.
b) Método do Barco Ancorado
A medição utilizada nesse método é realizada em varias distancias da margem, dividindo a seção transversal em trechos dentro do alinhamento PI-PF (Ponto Inicial e Final).
A velocidade na vertical é determinada de forma integrada (molinete medindo a velocidade de forma continua) e a partir de vários pontos daseção (molinete medindo a velocidade em cada profundidade predeterminada – velocidade média).
As distâncias horizontais (margens) são determinadas com teodolitos, a partir da margem ou com um sextante.
Os observadores anotam os ângulos iniciais, quando o barco esta ancorado, ao fim, são registrados os valores do molinete, e dos ângulos finais lidos pelos observadores.
c) Método...
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