Dicionário De Relações Internacionais
DE
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
TÍTULO: Dicionário de Relações Internacionais
AUTOR: Fernando de Sousa (Dir.)
© 2005, Edições Afrontamento, CEPESE e autores
EDIÇÃO: Edições Afrontamento/ CEPESE – Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade
COLECÇÃO: Dicionários/ 2
N.º DE EDIÇÃO: 954
ISBN EDIÇÕES AFRONTAMENTO: 972-36-0752-2
ISBN CEPESE: 972-99070-2-1
DEPÓSITO LEGAL:221377/05
EXECUÇÃO GRÁFICA: Rainho & Neves Lda./ Santa Maria da Feira
JUNHO DE 2005
Colecção DICIONÁRIOS
DICIONÁRIO
DE
RELAÇÕES INTERNACIONAIS
sob a direcção de
Fernando de SOUSA
CEPESE
A
Edições
Afrontamento
COLABORADORES
Anabela SÉRGIO
Paula BARROS
Universidade Lusíada
CEPESE
António BRITO
Paula SANTOS
Universidade do Porto e UniversidadeLusíada
Instituto Piaget de Viseu e CEPESE
Cristina SEIA
Paulo AMORIM
Universidade Lusíada
Universidade Lusíada e CEPESE
Fernando de SOUSA
Pedro MENDES
Universidade Lusíada e CEPESE
Universidade Lusíada e CEPESE
Hermano RODRIGUES
Ricardo ROCHA
Universidade Lusíada
CEPESE
Isabel LANÇA
Rui MARRANA
Universidade Lusíada e CEPESE
Universidade LusíadaManuel MONTEIRO
Teresa CIERCO
Instituto Politécnico de Tomar e
Universidade Lusíada
Universidade Lusíada e CEPESE
Maria Raquel FREIRE
Universidade Lusíada e CEPESE
A Adriano Moreira,
introdutor da Política Internacional
e das Relações Internacionais em Portugal
INTRODUÇÃO
A docência que há largos anos desenvolvemos no Departamento de
Relações Internacionais daUniversidade Lusíada do Porto levou-nos,
desde cedo, a apercebermo-nos das dificuldades que se colocam a quem
se dedica ao ensino desta área científica em Portugal:
• por um lado, a deficiente preparação dos alunos que frequentam os
cursos de Relações Internacionais, obrigados, dada a natureza multidisciplinar daquela, a dominarem teorias, conceitos e factos que
relevam, logicamente, das própriasRelações Internacionais, mas
também, das ciências sociais em geral, particularmente da História, Política, Direito, Sociologia e Economia;
• por outro lado, a inexistência de bons manuais de Relações Internacionais, traduzidos em português ou da autoria de especialistas
nacionais, nomeadamente um Dicionário de Relações Internacionais, que permita aos alunos a definição e compreensão dos conceitosutilizados nas disciplinas que integram tal licenciatura.
É certo que, recentemente, alguns trabalhos se publicaram e traduziram
no sentido de tentar colmatar esta lacuna. O professor Adriano Moreira,
pai da Ciência Política, da Política Internacional e das Relações Internacionais em Portugal, publicou a sua excelente Teoria das Relações
Internacionais (1997); Pascal Boniface viu traduzido emportuguês o seu
Atlas de Relações Internacionais (1999); e José Adelino Maltez, mais
recentemente, deu à estampa o seu erudito Curso de Relações Internacionais (2002). E no que diz respeito a dicionários ou glossários de Relações Internacionais, surgiu, entretanto, traduzido em português, o Dicionário das Relações Internacionais, dirigido por Pascal Boniface (2001),
o qual, enformado por umaconcepção «empírico-descritiva» das Relações Internacionais, está longe de cumprir os objectivos que se pretendem numa obra desta natureza.
Todavia, continua a faltar, no primeiro caso, um bom manual de Introdução às Relações Internacionais, que «de forma tão clara e tão pedagógica quanto possível, apresente o essencial do saber acumulado, aplicando-o às grandes questões de hoje» (Smouts). E, nosegundo caso, um
dicionário que nos forneça, em língua portuguesa, as ideias, as teorias,
as correntes doutrinais e os conceitos fundamentais para uma razoável
compreensão, por parte dos alunos, das Relações Internacionais enquanto
ciência – para já não falarmos dos conceitos de disciplinas das áreas da
História, da Política, do Direito, da Sociologia, da Economia, da Ecologia
e até da...
Regístrate para leer el documento completo.