Elites E Movimentos Sociais

Páginas: 8 (1751 palabras) Publicado: 14 de diciembre de 2012
Elites e Movimentos Sociais
E-Fólio B

Orlando Renga
Aluno nº 1000490
Turma 01
Nº depalavras 1670

Maio /2012

I)
Nos últimos séculos a Humanidade tem sofrido inúmeras alterações económicas, políticas e sociais, todas estas alterações divergem para áreas diferentes mas, normalmente, têm na sua origem fatores e fenómenos comuns. Os anos que “sucederam” à II GrandeGuerra Mundial aportaram aos países economicamente desenvolvidos uma inovadora “visão” política e social que se caraterizou pelo surgimento de novas “ideologias” potenciadoras de uma grande reformulação generalizada. O Estado de bem-estar liberal democrático, que fundeou os seus princípios na proteção social e na melhoria das condições de vida do Homem na sua qualidade de cidadão e respetiva noçãode cidadania, emergiu num panorama político demasiado vincado por um socialismo extremista e radical (Stock et al, 2005:229). O autor Raymon Aron, assim como um conjunto com vários outros autores de matriz liberal e tecnocrata, definiu teses referentes a um possível fim das ideologias (Stock et al, 2005:230). Num período de pós-guerra em que ocorreram mudanças macrossociais (Giddens, 2010)significativas, nomeadamente alterações referentes às estruturas dos partidos políticos que “abriram as suas portas”, um aumento do consumo provocado por um segundo grande desenvolvimento industrial, uma “infiltração” dos meios de comunicação na vida política e uma profissionalização política acompanhada das respetivas campanhas de marketing e propaganda, surge a uma época de consensos (Stock et al,2005:229). Uma época de triunfo para as democracias liberais onde surge uma fraca adesão e interesse pela vida política por parte da sociedade (Stock et al, 2005:229). Raymon Aron, e os restantes autores que partilhavam os mesmos ideais, admitiam que neste período temporal teriam sido ultrapassadas as diferenças político-ideológicas e concebiam a “máquina” do Estado como uma estrutura articulada deinstituições que teriam substituído as clivagens ideológicas por uma tecnocracia crescente que caracterizava os políticos (Stock et al, 2005:230). Políticos, esses, que teriam democratizado o socialismo, capacitando-o para que reunisse melhores condições para poder aceder às escolhas de todos os eleitores. No entanto o “fim das ideologias” não tardaria a ser contestado. Vários foram os autoresobservados por Seymour Lipset que reformularam a sua posição sobre as teses do “fim das ideologias”. Uma “nova esquerda” “providenciou” o aparecimento de inúmeros movimentos que deram voz a um conjunto de minorias étnicas descontentes, estudantes contestatários entre outros. Raymon Aron, entre outros autores, justificou que as teses referentes ao declínio das ideologias não implicavam o seu fim, mas simuma diminuição das mesmas devido ao consolidar de uma sociedade ocidental capitalista que tinha abandonado a “sede revolucionária” de uma classe trabalhadora. A prova mais significativa sobre o não desaparecimento das ideologias não se fez esperar e surgem nas décadas de 60 e 70 do passado século, em especial nos Estados Unidos da América, onde um variado número de movimentos reivindicativos“apetrechados” com uma carga ideológica bastante acentuada, se fez sentir. Assistimos, não ao desaparecimento das ideologias, mas sim a um deslocamento das suas áreas de conflito, surgindo inclusivamente novos pólos e diferenças ideológicas (Stock et al, 2005:233). Pode dizer-se que as “guerras ideológicas” abandonaram um panorama “macrossocial” para se centralizarem num cariz “microssocial”. Assim,...
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