Equipo: Raquel, Gustavo, Bruna

Páginas: 8 (1944 palabras) Publicado: 19 de diciembre de 2012
O surgimento desses mercadores fez com que o comércio se intensificasse e as antigas vilas aumentassem, transformando-se em novos centros econômicos. Ocorria uma mudança no modo de produção, que de tributário feudal tornou-se mercantil simples. O renascimento comercial mudou radicalmente o sistema das possessões na Idade Média, tanto na cidade como no campo, fazendo se desenvolverem, a partir doséculo XI, algumas CIDADES-ESTADO, frutos da concentração de camponeses, artesãos e mercadores. O desenvolvimento destes locais promoveu e acelerou mudanças no campo, já que a CIDADE MERCANTIL acabou importando víveres e matérias-primas, além de exportar produtos manufaturados para as populações rurais.
A CIDADE-ESTADO MEDIEVAL dependia do campo para seu abastecimento e, ao mesmo tempo,controlava um território mais ou menos extenso à sua volta. Mas, diferentemente da polis grega, não concedia paridade de direitos aos habitantes do campo.
Apesar de suas relações econômicas e políticas terem uma escala maior, permanecia uma “cidade fechada”, pois era guiada pelos interesses restritos da sua população urbana, que, por sua vez, não tinha um corpo unitário como a assembleia democráticagrega.
Nestas cidades, a BURGUESIA gozava de novas condições sociais e econômicas (liberdade pessoal, além de autonomia judiciária e administrativa) e, pelo embate com os bispos e os príncipes feudais, adquiriu o poder público, fazendo nascerem as COMUNAS, ou seja, Estados com uma lei própria que defendia interesses econômicos.
Do século XI ao XIV, os órgãos do governo dessas comunidades medievaiseram compostos por:
- Um conselho maior formado pelos representantes das famílias mais importantes;
- Um conselho menor, que funcionava como junta executiva;
- Certo número de magistrados, eleitos ou sorteados (os consoli na Itália, os jurés na França ou os échevins em Flandres).
A estes órgãos de governo das comunas se contrapunham as associações que representavam uma parte dos cidadãos: asCORPORAÇÕES – arti na Itália, guilds na Inglaterra ou zünfte na Alemanha – e as companhias do povo armado, que nomeavam um seu magistrado, o capitão do povo.
Somava-se a tudo isto o poder religioso dos bispos e das ordens monásticas, que também possuíam sua sede na cidade (catedral e conventos). Como árbitro de conflitos, nomeava-se, em certos casos, um magistrado forasteiro (podestade).
Durante aBaixa Idade Média, aumentaram-se as áreas cultivadas e desenvolveram-se novos vilarejos, que gozavam de maior liberdade pessoal dos trabalhadores e governo autônomo, geralmente por parte de um magistrado eleito pelo povo.
Durante os séculos XIII e XIV, novas aldeias foram fundadas na periferia do mundo europeu, principalmente por motivos econômicos e/ou militares, a saber:
-ANGLO-FRANCESAS(bastides), criadas por iniciativa dos reis e dos feudatários franceses (Aiques-Mortes, Carcassonne, Monpazier) e britânicos (Winchelsea, Kingston-upon-Hull, Flint) que se combatiam na Guerra dos Cem Anos;
-ESPANHOLAS (poblaciones), feitas pelos príncipes cristãos nos territórios tomados pouco a pouco dos mulçumanos expulsos;
-ALEMÃES para a colonização oriental, conquistadas aos eslavos peloscavaleiros da ordem teutônica (Ceske Budejovice, Telc).
Traçado urbano
Até a Renascença, as cidades européias representavam o centro ativo de uma comunidade de artesãos e comerciantes da classe média, que era formado por um aglomerado homogêneo de casas e oficinas.
Tais construções eram distribuídas ao longo das principais vias e em torno de uma piazza, onde se localizavam a catedral, o paláciomunicipal e os serviços necessários às atividades comerciais, sendo as ruas estreitas e tortuosas, de configuração radial-concêntrica.
A CIDADE MEDIEVAL
Localizava-se em terrenos irregulares e acidentados, ocupando o topo de uma colina ou ilha, para favorecer a sua proteção.
Com exceção daquelas fundadas pelos romanos - que nasciam do cruzamento de duas vias perpendiculares – seguia naturalmente...
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