Os desentendimentos entre governo e oficiais do Exército agravaram-se em 1884, quando o Tenente-coronel Sena Madureira, oficial de prestígio que privava da amizade do Imperador,convidou um dos participantes da luta pela abolição dos escravos no Ceará a visitar a Escola de Tiro do Rio de Janeiro, da qual era comandante. A transferência de Sena Madureira para o RioGrande do Sul como punição gerou polêmica, levando o ministro da Guerra a proibir militares de travar discussões através da imprensa. Presidente da Província do Rio Grande do Sul, oGeneral Deodoro da Fonseca recusou-se a cumprir a ordem e foi chamado de volta à Corte. A proibição, porém, acabou revogada e o Gabinete que a havia emitido, censurado pelo Congresso osoficiais solicitaram através do seu presidente, Deodoro, que o ministro da Guerra desobrigasse o Exército de caçar escravos fugidos, o que na prática já ocorria. A insatisfação militarcrescia e ganhava força na tropa a propaganda republicana. Em 11 de novembro de 1889, em meio a mais uma crise, personalidades civis e militares, incluindo Rui Barbosa, BenjaminConstant, Aristides Lobo e Quintino Bocaiúva, tentaram convencer Deodoro - figura conservadora e de prestigio-a liderar o movimento contra a monarquia. A princípio relutante em aceitar aincumbência, por ser amigo do Imperador, entre outras razões, Deodoro acabaria concordando em pelo menos derrubar o Visconde de Ouro Preto, chefe do Gabinete. Assumindo o comando datropa, nas primeiras horas do dia 15 de novembro de 1889, Deodoro partiu para o Ministério da Guerra, onde se reuniam os líderes monarquistas. Todos foram depostos e o Brasil acordou numaRepública.
Sociologia
Nome: Gabriela Mojeiko – nº 16 / 2º E.M
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