Fernão Mendes Pinto Com As Peregrinações

Páginas: 7 (1666 palabras) Publicado: 4 de febrero de 2013
FERNÃO, MENTES? |
Ensaio sobre que pode ser verdade e mentira do livro “As Peregrinações” de Fernão Mendes |
JESMARIE MALDONADO CINTRONPORT 4006 OU1Dezembro 18, 2012 |
Facultad de Humanidades, Universidad de Puerto Rico, Recinto de Río Piedras |

FERNÃO, MENTES?
Durante a prova que tomamos no curso sobre o livro de Fernão Mendes, “As Peregrinacões”, eu teve a oportunidade de ler variosartigos relacionados com o livro e quase todos tinham que dizer algo sobre que não tudo escrito no livro era real. O título deste trabalho propõe que sejam aqui discutidas as mentiras e verdades contidas no livro. Fernão Mendes foi um daqueles portugueses a experimentar a dispersão aventureira durante a quase incrível e heróica era das grandes conquistas marítimas e territoriais de sua pátria,Portugal.
Podemos começar dizendo que há muita incerteza com os dados biográficos do autor. O mínimo de certeza que se tem sobre a biografia de Fernão Mendes Pinto exsurge da própria obra escrita por ele um tanto autobiográfica, mas repleta de lacunas, informações incompletas, e fontes reveladas pelos religiosos da Companhia de Jesus, instituição à qual o escritor ensaiou pertencer. Mais aqui possoapresentar algumos dados biográficos do autor segundo o livro:
* que nasceu por volta de 1510 no seio de uma família pobre de Montemor-o-Velho, a poucos quilómetros de Coimbra, no seu tempo e durante séculos sede da
principal universidade portuguesa.
* que por um tio foi levado em 1521 para casa de uma nobre senhora de Lisboa,
* onde, cerca de um ano e meio depois, teve um «caso»misterioso, de que só diz que lhe «pôs a vida em tanto risco», que teve logo de fugir de casa
* que depois da fuga precipitada foi de barco em direcção a Setúbal, mas, atacado esse barco por corsários franceses, foi pela primeira vez prisioneiro, durante 13 dias.
* que serviu noutra casa nobre de Setúbal, de onde também saiu, partindo a 11 de
* Março de 1537 de Lisboa, e desembarcandona Índia (Diu) em 5 de Setembro do mesmo ano.
* que andou por vários lugares orientais – Índia,Malaca, Samatra, Java, China,Macau, Japão, etc, cumprindo diversas tarefas ou missões e passando por experiências muito diferenciadas (da prática de soldado e de pirata à de noviço ou irmão leigo da Companhia de Jesus, da extrema pobreza ao enriquecimento rápido) e às vezes muito difíceis ou ousadas,tendo sido «treze vezes cativo e dezassete vendido» e regressando em Setembro de 1558 a Lisboa, que deixara 21 anos antes;
* que, já em Portugal, casou com mulher certamente bem mais jovem (pois ela morreu em 1623), que lhe deu filhos, e fixou-se na quinta do Pragal, em frente de Lisboa, perto de Almada, «vila» de que chegou a ser juiz, e quinta onde terá escrito a Peregrinação, e onde morreucom mais de 70 anos, em 8 de Julho de 1583.
Na época a pergunta de que si a obra era verdade ou não interessava os leitores europeus do livro, que teve traduções em várias línguas nos séculos XVII e XVIII, porque procuravam nele, sobretudo, informações sobre países então muito mal conhecidos. Hoje ela não tem sentido, porque o que nos pode interessar na Peregrinação não é a verdade geográfica eetnográfica, mas a intenção da narrativa, o que ela exprime sobre a posição pessoal do autor perante o mundo em que vivia e, através dela.
Pode-se então afirmar que esta obra de aventura, de viagem e de autobiografia não deixa de apresentar aspectos inteiramente verídicos, sendo esse o caso das informações geográficas, históricas, etnográficas e políticas, entre outras. Não podemos acusar aFernão Mendes de total mentiroso, ainda asim a gente o lembre.
Nesta pasagem que se lê no capítulo 97 da obra podemos apreciar uma mistura do que é a exageração e fatos verídicos na leitura:
“Há também ao longo deste grande rio da Bantampina [leia-se aqui o rio Yang-Tsé, da China, nota minha], por onde fizemos este nosso caminho da cidade de Nanquim para a de Pequim, que é a distância de cento e...
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