Filosofia

Páginas: 33 (8197 palabras) Publicado: 16 de enero de 2013
Crítica à ética e à teologia

Como trata um empirista as afirmações de valor?

Fica todavia uma objeção a resolver, ante de que possamos pretender ter justificado nosso ponto de vista de que todas as proposições sintéticas som hipóteses empíricas. Esta objeção se funda na comum suposição de que nosso conhecimento especulativo é de duas classes distintas: a que se relaciona com questões darealidade empírica, e a que se relaciona com questões de valor. Dir-se-á que as “declarações de valor” são verdadeiras proposições sintéticas, mas que não podem, com justiça, ser representadas como hipóteses utilizadas para predizer o curso de nossas sensações; e que, portanto, a existência da ética e da estética como ramos de conhecimento especulativo apresenta uma insuperável objeção a nossaradical tese empirista.
Diante desta objeção estamos obrigados a oferecer um descrição dos “juízos de valor” que seja, ao mesmo tempo, satisfatória em si mesma e coerente com nossos princípios empiristas gerais. Proporemo-nos a demonstrar que, na medida em que as declarações de valor som significantes, são declarações “científicas” ordinárias; e que, na medida em que não são científicas, não são, emsentido literal, significantes, a menos que são, simplesmente, expressões do sentimento, que não podem ser nem verdadeiras nem falsas. Para manter este ponto de vista, podemos limitar-nos, por agora, ao caso das declarações éticas. Como se verá, o que se diz acerca delas pode aplicar-se, mutatis mutandis, ao caso das declarações estéticas também.

Distinção entre diversos tipos de investigaçãoética

O sistema ordinário da ética, tal como aparece elaborada nas obras dos filósofos éticos, está muito longe de ser um conjunto homogêneo. Não somente é susceptível de conter fragmentos de metafísica e análise de conceitos não ético: seus reais conteúdos éticos som, em si mesmos, de muitas diferentes classes. Na realidade, podemos dividi-los em quatro classes principais. Antes de tudo existeproposições que expressam definições de termos éticos, ou juízo acerca da legitimidade ou possibilidade de certas definições. Em segundo lugar, existem proposições que descrevem fenômenos da experiência moral, e suas causas. Em terceiro lugar, existem exortações à virtude moral. E, por último, existem verdadeiros juízos éticos. Infelizmente, a distinção entre estas quatro classes, apesar de suaclaridade, é ignorada, geralmente, pelos filósofos éticos, com o resultado de que costuma ser muito difícil dizer de suas obras o que é que tratam de descobrir ou demonstrar.
Na realidade, é fácil ver que somente da primeira das quatro classes, a saber, a que compreende as proposições relativas às definições de termos éticos, pode se dizer que constitui filosofia ética. As proposições que descrevemfenômenos da experiência moral e sua causas devem ser assinaladas na ciência da psicologia ou da sociologia. As exortações à virtude moral não são proposições, em absoluto, são incitações ou mandamentos destinados a estimular ao leitor a uma ação de um determinado gênero. Portanto, não pertencem a nenhum ramo da filosofia ou da ciência. Enquanto às expressões dos juízos éticos, ainda nãodeterminamos como devem ser classificados. Mas, posto que não são, certamente, nem definições, nem comentários sobre definições, nem citações, podemos afirmar, decididamente, que não pertencem a filosofia ética. Portanto, um tratado de ética estritamente filosófico não terá formulações éticas. Mas, ao dar uma análise dos termos éticos, revelará qual é a categoria a que pertencem todas essas formulações. Eisto é o que nos vamos fazer agora.
Uma questão que costuma ser discutida pelos filósofos éticos é a de que se se podem encontrar definições que reduzam todos os termos éticos a um ou dois termos fundamentais. Mas esta questão, ainda que seja inegável que pertence a filosofia ética, não interessa a nossa presente investigação. Não nos interessa agora descobrir que termo, dentro da esfera dos...
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