Giddens
Partindo da premissa de que a educação deve atuar na perspectiva da
construção do conhecimento refletindo sobre a realidade vivida do aluno,
respeitando sua história de vida econtribuindo para que ele entenda o seu
papel de cidadão, convidamos o leitor a repensar a prática do ensino de
História. Professora do Programa de
Desenvolvimento Educacional (PDE) do Estado doParaná. é um dos fenômenos mais lúgubres do final
do séc. XX. Esse reconhecimento pode ser ampliado se
soubermos, a partir do cotidiano do aluno, propor reflexões e ações para a
compreensão do mundoe do espaço em seu entorno. Da Ur dos Ziguraths à Tebas das Sete Portas, da Roma dos Césares à
Avignon dos Papas, ela marca sua presença na história, através daqueles
elementos que assinalam oadvento do que se considera civilização. Porém, estes estudos estão bastante presentes na historiografia estrangeira
e nacional: nosso olhar irá além, através do viés da história cultural. Concordamoscom Magaldi (1992, p.21)
quando afirma que se no antigo reside uma parcela importante da memória
social e da identidade cultural dos habitantes da cidade ”[...] Ágora, Santa Cruz do Sul, v. 13, n. 2,p. 180-191, jul./dez. 2007
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A temática da memória e de suas relações com o patrimônio cultural é
recente na historiografia brasileira. Na trajetória da política preservacionista do paísprevaleceu certa
valorização de bens arquitetônicos, os chamados “de pedra e cal”, como
também obras de arte e da cultura representativos dos símbolos do poder
constituído. Ministério da Educação.Parâmetros Curriculares Nacionais: história. Educação Patrimonial. Orientações para
professores do ensino fundamental e médio. Caxias do Sul: Maneco Editora,
2004.
MAGALDI, Cássia. Departamento doPatrimônio
Histórico. O direito à memória - patrimônio histórico e cidadania. Cidade: história e desafios. Memória e ensino de História. Departamento do Patrimônio
Histórico. O direito à memória –...
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