Guatemala 1954, Um Golpe Contra A Democracia

Guatemala 1954

Um Golpe Contra a Democracia

Aluno: Leandro Alysson Faluba
Professor: Francisco Vinhosa
Abril de 2010

Sumário:
Sobre Jacob Arbenz..........................................................................3
Golpe De 1954...................................................................................4
Diversas interpretações dogolpe......................................................5
Conclusão..........................................................................................9
Bibliografia.......................................................................................10
















Jacob Arbenz, presidente democraticamente eleito da Guatemala.
Nascido em Quetzaltenango , ele era filho de um suíço farmacêutico queimigrou para a Guatemala . Seus primeiros anos foram marcados pelo suicídio de seu pai. Arbenz se juntou ao exército, participando da Academia Militar da Guatemala, e tornou-se um sub-tenente, em 1935. Ele retornou para a Academia Militar da Guatemala em 1937 e atuou como professor de ciências e história. Em 1939, ele conheceu sua futura esposa, Maria Cristina Villanova, Maria, filha de umo ricosalvadorenho fazendeiro, teve um impacto enorme em sua vida, e pediu a ele para derrubar o governo da Guatemala. Arbenz se juntou a um grupo de oficiais do exército e ajudou a derrubar o ditador Jorge Ubico (1878-1946) em 1944. Após o golpe contra Ubico, Arbenz foi ministro de defesa da Guatemala no novo governo de Jose Arevalo.
Presidência e golpe
Em Março de 1951, Arbenz assumiu a presidência apóso segundo sufrágio eleitoral universal da Guatemala, marcando a primeira transição pacífica de poder na história da Guatemala. Ele fez campanha como um reformador e recebeu 60% dos votos, prometendo fazer da Guatemala um país economicamente independente, claramente se referindo a dependência econimica da Guatelmala com os EUA, Juan José Arévalo ja tinha começado com sucesso uma série de reformaspara abrir os processos político a todos os cidadãos. Arévalo conseguiu o sufrágio universal e deu varios direitos trabalhistas ao povo da Guatemala. Seu governo sofreu vinte tentativas fracassadas de golpes, que eram sempre apoiados pelas elites locais. Arbenz quando assumiu o poder definiu a reforma agrária como seu objetivo central, pois segundo ele apenas 2% da população possuíam 70% de todaa terra.
Arbenz continuou agenda de reforma Arévalo e, em junho de 1952, seu governo promulgou um programa de reforma agrária. A lei de reforma agrária ( decreto 900 ) deu ao governo poder para expropriar as grandes plantações. Imóveis de até 670 acres (2,7 km 2) foram dispensados, se pelo menos dois terços da terra era cultivada, também foram dispensados terras que tinham uma inclinação de maisde 30 graus (a isenção significativa na Guatemala que e um pais muito montanhoso). A terra foi então atribuída a famílias individuais. Os proprietários de terras desapropriadas foram compensados de acordo com o valor da terra reivindicada em maio 1952. Arbenz mesmo, um proprietário de terras juntamente com sua esposa, deu até 1.700 hectares (7 km 2) de sua própria terra no programa de reformaagrária.

Golpe de 1954
Às nove horas da noite de 27 de junho de 1954, o presidente eleito da Guatemala Jacob Arbenz Guzman anunciou sua renúncia. O coronel encurralado tinha muitas razões para abandonar a presidência. O seu programa de reforma agrária, que se iniciou em 1952, conhecido como “decree 900” enfureceu os ricos produtores da United Fruit Company (UFCO), que tratou depropagandar que Arbenz havia aderido ao marxismo. Mais cedo, ainda em 1954, no vigésimo congresso inter americano em Caracas, na Venezuela , os representantes do governo Eisenhower isolaram a Guatemala induzindo a Organização dos Estados Americanos a adotar uma resolução que insinuava que o regime de Arbenz havia se tornado uma base comunista na América. Então, o coronel Carlos Castillo Armas...