Hamlet
A TRAGÉDIA DE HAMLET, PRÍNCIPE DA DINAMARCA William Shakespeare
ÍNDICE
ATO I Cena I Cena II Cena III Cena IV Cena V
file:///C|/site/LivrosGrátis/Hamlet.htm (1 of 77) [02/02/2001 15:19:18]
Hamlet
ATO II Cena I Cena II ATO III Cena I Cena II Cena III Cena IV ATO IV Cena I Cena II Cena III Cena IV Cena V Cena VI Cena VII ATO V Cena I Cena II
PERSONAGENS CLAUDIO, rei daDinamarca.
file:///C|/site/LivrosGrátis/Hamlet.htm (2 of 77) [02/02/2001 15:19:18]
Hamlet
HAMLET, filho do defunto rei e sobrinho do rei reinante. FORTIMBRAS, principe da Noruega. HORÁCIO, amigo de Hamlet POLÔNIO, camareiro-mor. LAERTES, seu filho. VOLTIMANDO,(cortesão) CORNÉLIO,(cortesão) ROBENCRANTZ,(cortesão) GUILDENSTERN,(cortesão) OSRICO, Um nobre. Um padre. BERNARDO,(oficial)MARCELO,(oficial) FRANCISCO soldado. REINALDO, criado de Polônio. Um capitão. Embaixadores ingleses. Atores, coveiros. GERTRUDES, rainha da Dinamarca, mãe de Hamlet OFÉLIA, filha de Polônio. Nobres, senhoras, oficiais, soldados, marinheiros, mensageiros e criados. O Fantasma do pai de Hamlet. CENA Elsinor. ATO I Cena I Esplanada do castelo de Elsinor Francisco, de sentinela; Bernardo entrafile:///C|/site/LivrosGrátis/Hamlet.htm (3 of 77) [02/02/2001 15:19:18]
Hamlet
BERNARDO: Quem está aí? FRANCISCO: Não; responda-me; pare e diga o nome. BERNARDO: Viva o rei! FRANCISCO: Bernardo? BERNARDO: Ele mesmo. FRANCISCO: Vindes exatamente na vossa hora. BERNARDO: Meia-noite, Francisco. Vai deitar-te. FRANCISCO: Muito grato vos sou por me renderdes. Que frio! Chega a doer-me o coração. BERNARDO:Foi calma a guarda? FRANCISCO: Não buliu nem rato. BERNARDO: Então, boa noite. Se vires por aí Marcelo e Horácio, dize-lhes que se apressem; estão ambos escalados comigo. FRANCISCO: Julgo ouvi-los. Olá! Não se aproximem. Quem está aí? (Entram Horácio e Marcelo.) H0RÁCIO: Amigos desta terra. MARCELO: E súditos do rei da Dinamarca. FRANCISCO: Boa noite para todos. MARCELO: Outro tanto te desejamosnós, meu bom soldado. Quem te rendeu na guarda? FRANCISCO: Foi Bernardo. Mais uma vez, boa noite. (Sai.) MARCELO: Olá, Bernardo! BERNARDO: Fale. Horácio está aí? HORÁCIO: Ele em pessoa. BERNARDO: Bem-vindo, Horácio; salve, bom Marcelo. MARCELO: E a tal coisa, esta noite apareceu? BERNARDO: Não vi nada. MARCELO: Horácio diz que tudo é fantasia; não quer acreditar no que contamos sobre a visão que duasvezes vimos. Por isso, o convidei a vir fazer-nos companhia nas horas desta noite. Desta arte ele confirma nossos olhos, se a aparição voltar, e fala com ela.
file:///C|/site/LivrosGrátis/Hamlet.htm (4 of 77) [02/02/2001 15:19:18]
Hamlet
HORÁCIO: Qual! Não vem! Não vem nada. BERNARDO: Bem, sentemo-nos; renovemos o assalto aos teus ouvidos, que tão fortes se mostram para a história doque vimos duas noites. HORÁCIO: Pois sentemo-nos, para ouvir a Bernardo sobre o assunto. BERNARDO: Na última noite, ao vir iluminar aquela estrela, que está a oeste do pólo, a parte exata do céu em que ora brilha, eu e Marcelo, ao soar uma hora o sino... MARCELO: Pára! Não continues; ei-lo de novo. (Entra o Fantasma.) BERNARDO: Exatamente a forma do rei morto. MARCELO: Fala-lhe tu, Horácio, que ésinstruído. BERNARDO: Não é igual ao rei? Vê bem, Horácio. HORÁCIO: Igual; o espanto e o medo me confundem. BERNARDO: Deseja que lhe falem. MARCELO: Fala, Horácio. HORÁCIO: Quem és, que assim usurpas estas horas da noite e a forma nobre e belicosa que ostentava, marchando, a majestade do sepultado rei da Dinamarca? Pelo céu, fala; ordeno-te! MARCELO: Ofendeu-se. BERNARDO: Vai recuando. HORÁCIO:Detém-te e fala! Intimo-te! (Sai o Fantasma.) MARCELO: Foi-se, sem dizer nada. BERNARDO: Então, Horácio? Assim tremendo e pálido... Não é mais do que simples fantasia? Que pensais de tudo isso? HORÁCIO: Pelo meu Deus, teria duvidado, se a verdade sensível não me viesse ferir a vista. MARCELO: Ao rei se assemelha? HORÁCIO: Como tu te assemelhas a ti mesmo. Essas as armas que trazia, quando derrubou...
Regístrate para leer el documento completo.