Imagem Digital - Um Novo Meio

Escola Superior de Comunicação Social
Mestrado Audiovisual e Multimédia

Comunicação, Tecnologias e Novos Meios
Professor: Jorge Souto

ENSAIO CRÍTICO SOBRE UM NOVO MEIO: IMAGEM DIGITAL
HUGO ALVES, Nº6433
2011/2012

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Índice

Introdução

pág. 3

Definição de imagem

pág. 4

Evolução das imagens para o digital

pág. 5-6

Que novidade trazem as imagens digitais

pág.7-8

Imagem digital, um Novo Meio

pág. 9-11

Conclusão

pág. 12

Referências bibliográficas

pág. 13

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Introdução
De todas as revoluções na comunicação, nenhuma foi mais abrangente e repentina
que a do aparecimento da informação digital interligada com o nascimento da World
Wide Web. A audiência global é um novo conceito e também o é o percurso
individualizado da informação.A sequência de conteúdos organizada pelos “mass
media” é desvalorizada, agora o utilizador é que define o seu caminho.
Com a dimensão digital o tratamento e manipulação de texto e imagem é agora mais
fácil do que nunca, o que vai permitir o desenvolvimento de novos formatos de
informação e comunicação.
Posto isto, optei por estudar o percurso da imagem, desde os seus processos e
formatosanalógicos até ao mais frequente formato utilizado e distribuído hoje em
dia: o formato digital. Por isso, com o ensaio crítico que se segue, pretendo justificar
de modo epistemológico e fundamentado o facto de eu considerar as imagens digitais
um novo meio.

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Definição de Imagem
Antes de revelar a importância do formato digital das imagens nos sectores da
informação, da cultura, doentretenimento e dos mercados será importante referir a
própria definição de imagem como eu pretendo trabalha-la neste ensaio.
Uma imagem é uma representação do ser humano, animal, coisa ou ideia que através
de um processo físico (fotografia, pintura, etc) se tornou visível. É um suporte
utilizado para a troca de mensagens entre nós, constituído por pontos, e/ou linhas
e/ou manchas.
Posto isto,podemos enumerar diferentes meios de produção de imagens
bidimensionais: Fotografia em rolo, fotografia digital, processos de revelação,
processos de impressão, motor de render, radar, desenho (digital ou não) e pintura
(digital ou não).

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A evolução das imagens para o Digital
Antes de entrarem na dimensão digital, as imagens e as respectivas tecnologias de
captação ou produção erammuito diferentes daquilo que são hoje em dia. As
capacidades de manipulação e edição eram extremamente reduzidas comparando
com as de hoje, isto porque na dimensão analógica o útil “Ctrl+Z” não existe; um
rolo tem trinta fotografias e não mais e se for exposto a luz directa queima todas elas,
onde nunca mais serão inteiramente recuperadas; a distribuição de postais de Natal é
por papel (e nãopor email) e tem altos custos de impressão; as pequenas empresas
não têm capacidade de pagar a sua publicidade através de anúncios na TV, rádio,
correio ou jornais; os estudos e esboços de produtos para a produção em massa são
feitos à mão, pintados e medidos de novo as vezes que for necessário (sem ajuda de
um programa de modelação tridimensional com motor de render); o armazenamento
deimagens é feito com Cassetes, álbuns, livros e rolos, que são formatos
relativamente diferenciados entre si, volumosos e pesados comparando com os que
temos hoje.
Todos esses processos complexos e diversificados vieram a ser simplificados e
unificados ao longo do tempo com o aparecimento de tecnologias que os imitavam,
mas numa base computacional e programável, captando e produzindo imagens pelaprimeira vez em formato digital. O primeiro grande impulso para o mercado
consumidor de câmaras digitais ocorreria em 1981, quando a Sony lançou a primeira
câmara digital. O modelo Mavica, que capturava imagens de 0,3 megapixels
(300.000 pixels). Ela tinha capacidade para armazenar até 50 fotos nos “Mavipaks”,
que eram disquetes de 2 polegadas precursores das disquetes de 3 polegadas,...