Indústria Têxtil Coômbia
Emborarepresente um fator de peso, não foi só a ameaça asiática que fez desandar o setor têxtil da Colômbia. Porém, esta também tem sua parcela de culpa, porque se acomodou sob a proteção de um sistemainternacional de cotas e de um regime cambial favorável ao peso colombiano que durou vários anos, tendo investido muito pouco em novas tecnologias e mercados.
As vendas de tecidos e de vestuário no paísestagnaram em cerca de US$ 5 bilhões ao ano nos últimos anos, embora a economia de modo geral tenha crescido de forma sólida. O que mais preocupa é o fato de que as exportações de têxteis e devestuário caíram 45%, ou US$ 1,1 bilhão no ano passado, ante US$ 2 bilhões em 2008, diz Carlos Eduardo Botero, diretor executivo da InExModa.
Fundada em 1966, quando diversas empresas colombianas somaramforças juntando-se a uma unidade local da dinamarquesa Akzo Nobel, a Enka experimentou em primeira mão os muitos altos e baixos resultantes da globalização do setor. No início da década de 1990, aempresa era a principal fabricante de fios de náilon e poliéster da região andina, uma estrela numa constelação de companhias colombianas bem-sucedidas no setor de têxtil e vestuário, a maioria das quaiscom sede em Medellín. Ajudadas então pela desvalorização da moeda nacional, o peso, e por um processo inovador de fabricação de resina, a Enka prosperou sob o sistema de cotas do Acordo de Têxteis eVestuário passando a exportar para diversos novos mercados, dos EUA ao Brasil, abastecendo também os fabricantes locais.
Sua sorte, porém, começou a mudar, em parte, mas não só, por causa do...
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