Joao
Ao quinto dia do presente mês de Dezembro, pelas 15H, iniciou-se a aula de Desigualdades e Mobilidade Social, leccionada pelo Professor Elísio Estanque, da qual eu fiz um relatório como elemento de avaliação para a respectiva cadeira.
O professor começou por dizer que se ia falarda Classe Média no âmbito do texto sobre a Ascensão da Classe Média.
Os temas iriam ser: papel da classe média, papel do Estado e implicações da classe média no campo laboral.
A classe média é um conceito que foi sendo elaborado a partir do senso comum.
O processo de secularização iniciou a classe média. Começou a falar-se de classe média com a primeira fase do modelo capitalista,com a revolução industrial francesa e, posteriormente, com a revolução industrial inglesa. Numa primeira fase de emergência do modelo capitalista, o plano económico foi o elemento central do projecto da modernidade, verificando-se ao mesmo tempo, uma disvincularização do trabalho ligado à terra, ou seja, a transformação da sociedade rural e agrícola do mundo ocidental para uma sociedadeessencialmente industrial e urbana.
Um dos factores para o aparecimento da classe media foi a secularização politica, que nasceu com a revolução industrial francesa. A sociedade contem factores que pervertem as relações de igualdade entre as pessoas, contrariando a teoria do Estado Natural enunciado por Rousseau – são as pessoas que pervertem esse Estado Natural, ou seja, cada individuo não estálimitado apenas ao seu poder e à sua consciência, está limitado ao poder que a sociedade lhe permite exercer.
As classes sociais resultam da própria sociedade a partir do momento em que o capitalismo começa a vigorar. Neste capitulo o Professor diz que a ética protestante teve um papel importante na primazia do económico. Em meados do século XVIII o pensamento relacional ganha ênfase. A ideia declasses e de desigualdade entre as pessoas foi construída por Rousseau.
O Estado Moderno vai tentar estabelecer algumas regras na indústria para que a acumulação de capital tenha o rumo certo.
A Inglaterra, graças ao colonialismo, já tinha grande capacidade financeira o que proporcionou um desenvolvimento tecnológico muito grande, melhor mesmo que o conseguido pela revolução industrialfrancesa. Com isto a Inglaterra conseguiu uma acumulação de capital ainda maior.
O crescimento da burguesia Industrial veio engrossar a classe dominante.
Segundo Marx, a relação mais conflitual era entre a classe dominante e a classe trabalhadora manual. A classe média no século XIX era constituída por pequenos artesãos e comerciantes bem sucedidos. As elites dominantes foram prestandoatenção a este crescimento da classe média e aos poucos foram concedendo-lhe alguns direitos individuais que até aqui só eles, classe dominante, podiam usufruir, como por exemplo o direito ao voto.
A ideologia liberal foi quem mais trabalhou na luta pelos direitos de todos. Defendiam que todos os seres nascem livres e iguais e que o homem era o principal senhor do seu destino, de acordo com osprincípios iluministas, reivindicando principalmente o direito à educação para todos.
Aqui o Professor enuncio o Liberalismo que defende a liberdade individual – é um sistema político-económico baseado na defesa da liberdade individual nos campos económico, politico, religioso e também intelectual.
Max Webber – O mercado e o Estado entre as atitudes do poder estatal.
Emile Durkheimdefendia que o individuo deve sujeitar-se a determinadas regras. Ele defendia as corporações. Corporações eram associações que se formavam com o intuito de regulamentar esse mesmo grupo e todos os seus elementos teriam de respeitar as normas de cada grupo. O Professor aqui distingue corporações de sindicatos dizendo que as corporações serviram de embrião para os sindicatos mais modernos....
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