John locke
SAULO HENRIQUE SOUZA SILVA
A EXTERIORIDADE DO POLÍTICO E A INTERIORIDADE DA FÉ:
OS FUNDAMENTOS DA TOLERÂNCIA EM JOHN LOCKE
Salvador 2008
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SAULO HENRIQUE SOUZA SILVA
A EXTERIORIDADE DO POLÍTICO E A INTERIORIDADE DA FÉ:
OS FUNDAMENTOS DA TOLERÂNCIA EM JOHN LOCKE
Dissertaçãoapresentada ao Programa de Pós-graduação em Filosofia, da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, Universidade Federal da Bahia, como requisito parcial para obtenção do grau de Mestre em Filosofia. Orientador: Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos
Salvador 2008
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________________________________________________________________________ Silva, Saulo Henrique Souza A exterioridade do político ea interioridade da fé: os fundamentos da tolerância em John Locke / Saulo Henrique Souza Silva. -- Salvador, 2008. 184 f. Orientador: Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos. Dissertação (mestrado) – Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas, 2008. 1. Locke. 2. Tolerância religiosa. 3. Política. 4. Epistemologia. 5. Moral. I. Locke, John, 1632 - 1704. II. Santos, AntônioCarlos. III. Universidade Federal da Bahia, Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas. IV. Título. CDD – 192 _________________________________________________________________________
S586
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TERMO DE APROVAÇÃO
SAULO HENRIQUE SOUZA SILVA
A EXTERIORIDADE DO POLÍTICO E A INTERIORIDADE DA FÉ:
OS FUNDAMENTOS DA TOLERÂNCIA EM JOHN LOCKE
Dissertação aprovada como requisito parcialpara obtenção do grau de Mestre em Filosofia, Universidade Federal da Bahia, pela seguinte banca examinadora:
Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros_____________________________________________ Doutor em Filosofia, Universidade de São Paulo (USP) Universidade de São Paulo. Genildo Ferreira da Silva — Presidente___________________________________________ Doutor em Filosofia, Universidade Estadual deCampinas (UNICAMP) Universidade Federal da Bahia João Carlos Salles Pires da Silva _______________________________________________ Doutorado em Filosofia, Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP) Universidade Federal da Bahia
Salvador, 30 de setembro de 2008.
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AGRADECIMENTOS
Ao meu orientador, Prof. Dr. Antônio Carlos dos Santos, pela estima e confiança que acolheu este trabalhodesde seu esboço inicial. Ao Programa de Pós-graduação em Filosofia da Universidade Federal da Bahia, professores, alunos e funcionários, pela boa acolhida e gentileza com que fui sempre tratado. Aos Profs. Drs. Genildo Ferreira da Silva e Márcio Augusto Damin Custódio, pela leitura atenta e acurada da versão preliminar desta Dissertação, quando submetida ao exame de qualificação. Aos Profs. Drs.Alberto Ribeiro Gonçalves de Barros, Genildo Ferreira da Silva e João Carlos Salles Pires da Silva, por fazerem parte da Banca Examinadora desta Dissertação. À CAPES, cujo apoio foi fundamental para a realização deste trabalho. Agradeço, enfim, aos meus pais, familiares e amigos que sempre me incentivaram e apoiaram nesta jornada.
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“Eu considero acima de tudo necessário distinguirexatamente a atividade do governo civil daquela da religião e estabelecer limites justos que permaneçam entre um e outro. Se isso não for feito, poderá não ter fim as controvérsias que sempre surgirá entre aqueles que têm, ou ao menos fingem ter, por um lado, uma preocupação em benefício da alma dos homens, e, por outro lado, um cuidado com a commonwealth”. John Locke. A letter concerning toleration, p.9.
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RESUMO
Não seria exagero defender que John Locke foi o principal filósofo inglês a elaborar uma teoria sobre a tolerância no séc. XVII. Desde seus primeiros escritos sobre o governo de 1660 e 1662, Two tracts on government, os problemas que envolviam a relação entre o Estado e os assuntos religiosos estavam no centro de suas atenções. No entanto, estes primeiros escritos não...
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