Karl Marx

Páginas: 17 (4146 palabras) Publicado: 9 de enero de 2013
Resumo Analítico: O Capital de Marx - A Mercadoria |
 O CAPITAL / Karl Marx.Editora: Nova Cultural, Coleção Os Economistas, 1988. Livro I – O Processo de Produção do CapitalSeção I – Mercadoria e DinheiroCapítulo I – A Mercadoria RESUMO ANALÍTICO O presente resumo analítico da obra O Capital: crítica da economia política, de Karl Marx, é elaborado por Mario Soares Neto. Trata-se de importanteferramenta no processo de investigação acerca da referida obra. Tem como objetivo a apreensão de conceitos, leis, categorias e, sobretudo, o método utilizado por Marx na perquirição das origens, desenvolvimento e condições de superação da sociedade burguesa moderna. O resumo é um dos instrumentos necessários para o desenvolvimento de projeto de pesquisa sob título: O trabalho como categoriafundante do ser social, orientado pelo professor Dr. Mauro Castelo Branco de Moura, docente da Faculdade de Filosofia e Ciências Humanas da UFBA. O método de estudo constitui em três momentos distintos e ao mesmo tempo conexos, a saber: (i) leitura imanente realizada parágrafo por parágrafo, extraindo-se as idéias centrais de cada um; (ii) realização de fichamento com as idéias centrais dos parágrafos;(iii) elaboração de resumo analítico por capítulo. O presente resumo analítico é referente ao primeiro capítulo d’ O Capital, “A Mercadoria”, que vai até o parágrafo 136. 1.      Os dois fatores da mercadoria: valor de uso e valorPara Marx, a riqueza na sociedade capitalista apresenta-se como uma “imensa coleção de mercadorias”, a mercadoria é, portanto, forma elementar da sociedade burguesamoderna. Por isso a investigação de Marx, em O’ Capital começa pela mercadoria.Marx nos explica no primeiro capítulo d’ O Capital, que a mercadoria possui duplo fator, a saber: Valor de uso e Valor (ou substância do valor, grandeza do valor). E, antes de tudo, ela é um objeto externo, uma coisa. Ademais, pelas suas propriedades satisfaz necessidades humanas de qualquer espécie, seja do estômago ou dafantasia, são valores de uso, possuem utilidade, compreender isto é fundamental.O exame dos valores de uso pressupõe segundo Marx, sempre sua determinação quantitativa, como dúzia de relógios, vara de linho, tonelada de ferro etc. O que interessa aqui é a utilidade desses elementos, pois, “é a utilidade de uma coisa que faz dela um valor de uso”, que se realiza no uso ou no consumo humano.Importantecompreender que o valor de uso é o conteúdo material da riqueza, qualquer que seja a formação social em que se viva. Desde que o homem passou a transformar a natureza, a partir da sua ação consciente, se produz valores de uso. A sociedade mais primitiva, na medida em que os seus habitantes trabalhavam, produzia valores de uso, tais como: machados, flechas etc. Uma coisa, portanto, pode ser útil eproduto do trabalho humano, sem ser mercadoria, a exemplo do trigo produzido pelos camponeses na Idade Média que era entregue como tributo para o senhor feudal. A peculiaridade da sociedade burguesa é que ao mesmo tempo, o conteúdo material da riqueza social é portador de valor de troca (onde valores de uso de uma espécie se trocam contra valores de uso de outra espécie, numa relação que mudaconstantemente no tempo e no espaço). Ademais, Marx adverte que como valores de uso as mercadorias são, antes de mais nada, de diferente qualidade, como valores de troca só podem ser de quantidade diferente.As mercadorias são produtos do trabalho humano, dispêndio de cérebro, nervos, mãos e sentidos do homem. A grandeza do valor contido nas mercadorias é medida pelo quantum de trabalho, que é a“substância constituidora de valor”. Portanto, o que gera valor é tão-somente o trabalho. Marx aqui opera algo magistral, que o diferencia dos economistas burgueses, a saber: a descoberta do trabalho como fundamento da forma valor.Prosseguindo na sua investigação Marx analisa o tempo de trabalho socialmente necessário. Sendo este “aquele requerido para produzir um valor de uso qualquer (ferro, linho...
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