Kuhn e as ciencias sociais
Na introdução a seu “Posfacio” Kuhn, faz uma espécie de apologia desculpando-se por os “mal-entendidos” que sua versão anterior do livro provocou. Segundo ele, a dificuldade principal gira em torno ao conceito do paradigma e propõe para ser “conveniente” a separação do conceito a noção do que é uma comunidadecientífica. Conclui brevemente que as diferencias nos pontos de vista podem ser interpretados como meros problemas de comunicação na tradução. Ele divide sua discussão em 7 itens.
1. Os paradigmas e a estrutura da comunidade
Kuhn define o paradigma como um conceito lógico-circular no qual, o paradigma é algo que comparte uma comunidade e por tanto uma comunidade científica comparte um paradigma.Ele vê isto como “uma fonte de dificuldades reais”. Segundo ele, para poder identificar uma comunidade científica só basta isolarmos e estudar seus comportamentos. Para isto pressupõe que encontra “formas mais sistemáticas” para a identificação .
No primeiro lugar apresenta o conceito de que uma comunidade científica é formada por praticantes de uma especialidade científica. Como resultado osmembros da comunidade se percebem como os responsáveis de conseguir um objetivo comum e do treinamento de seus sucessores.
As comunidades científicas ao prestar atenção a assuntos distintos cada uma, causam que o lograr uma comunicação profissional seja árdua. Mais ele sinala, que em geral os científicos em seu caráter individual, geralmente pertencem a “diversos grupos”
Antes de passar aosparadigmas aborda temas sobre a estrutura comunitária. Na transição do período pre-paradigmático para o pós-paradigmático até chegar a madureza de um campo científico, seus membros o as diversas escolas, competem por o domínio da matéria. É quando o numero de participantes se reduze notavelmente que começa a prática científica de um modo mais eficiente. Isto, somente inicia quando os membrosestão seguros dos fundamentos que abarcam seus campos de estudo.
Respeito a identificação bi-unívoca, uma única comunidade com o mesmo objeto de estudo, no passado era distribuído entre diversas comunidades. O paradigma é algo que governa não um objeto de estudo, mais, um grupo de membros de uma comunidade científica.
Kuhn vê que isto acontece, a partir de certas revoluções científicas. Paraele, uma revolução é um cambio que envolve uma reconstrução nos compromissos do grupo. Menciona, a crise como a toma de consciência de que alguma coisa saio errada. Segundo ele, a crise não e imprescindível para uma revolução científica, mais sempre parece anteceder-lhe. As crises não são necessariamente geradas por o mesmo grupo que as sofre, mais podem ser geradas por outro grupo alheio.
2.Os paradigmas como a constelação dos compromissos de grupo
Kuhn encontra este ponto como o mais importante e obscuro de seu texto original. Ele dedica-se ao emprego “mais global” sobre o conceito de paradigmas e aceita que na filosofia da ciência é mais utilizado o conceito de teoria, porém encontra que esta definição é muito limitada para seu trabalho. Ele insinua, então o termino de “matrizdisciplinar” e encontra nele quatro importantes componentes.
a. Generalizações simbólicas: o poder de uma ciência parece aumentar com o numero de generalizações que seus praticantes tenham ao seu dispor. Estas também funcionam na mesma vez como leis e como definições de alguns dos símbolos que empregam. Isto, segundo Kuhn, muda com o tempo. Porém, as revoluções científicas incluíram o abandonode algumas das suas generalizações.
b. Compromissos coletivos com as crenças: estes, ajudam a determinar o que será aceito como explicação o como solução e inversamente ajudam a estabelecer uma lista dos problemas a solucionar e a importância de cada um deles.
c. Os valores: este são os mais amplamente compartilhados pelas diferentes comunidades científicas que as mesmas generalizações o...
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