Letras
Departamento de Ciências Humanas Campus I
Disciplina: Política e Organização em Sistemas de Ensino
Docente: Fabrício de Freitas
Discente: Sergio Armando Diniz Guerra
RELATANDO BREVEMENTE A PERSPECTIVA EVOLUTIVA E HISTÓRICA DA EDUCAÇÃO BRASILEIRA
Percebe-se que no Brasil a educação obteve um bom avanço, é claro que se considerado a evoluçãohistórica. Contudo, ainda não foi possível alcançar no país um nível escolar que proporcione às suas crianças um ensino que se convém chamar de "educação de qualidade". O modelo de educação sistêmica que hoje está disponível e se encontra nas principais escolas do país, sobretudo públicas, não possibilitou ainda a erradicação do analfabetismo, nem em jovens, nem nos adultos, já que muitas escolas sãoevadidas por alunos que necessitam trabalhar para ajudar nos sustento do lar.
Porém, políticas públicas adotadas pelos últimos governantes vêm sendo aplicadas para forçar o retorno destas crianças às escolas, a exemplo os programas do Bolsa escola e o Bolsa família, apesar das objeções que não acredita no sucesso deste programas. Como pode ser conferido na fala de Simon Schwartzman :
(...) meparece, que o programa tem muito pouco impacto na educação, porque a grande maioria das crianças cujas famílias recebem as bolsas vão para a escola com ou sem bolsa, se houver escola acessível. Os problemas de ausência a escola têm muito menos a ver com a renda familiar do que com a idade dos jovens (os adolescentes começám a abandonar a escola aos 14 anos de idade, principalmente os meninos), etambém com o nível socioeconomico dos pais – o abandono é muito maior nas famílias mais pobres. Mas o problema com o nível socioeconomico não é tanto que as crianças precisam trabalhar para ajudar a família, e sim que os filhos de famílias com baixa educação têm dificuldade de estudar, e as escolas, em geral, não estão preparadas para lidar com crianças “difíceis”. Tradicionalmente, as escolasbrasileiras “resolviam” este problema reprovando os alunos que não aprendiam, colocando-os em classes especiais, ou fazendo com que eles abandonassem a escola. Em alguns casos, as bolsas podem até ajudar forçar a presença destas criançás nas escolas, mas, sem uma política espcífica para capacitar as escolas a atender esta população em dificuldade, dificilmente haverá resultados do ponto de vista de suaeducação. (SCHWARTZMAN, 2005).
Percebe-se também que, apesar de programas terem sido implementados, como o EJA, o PROUNI e o FAZUNIVERSITÁRIO, faltam ao setor da educação de base programas com semelhante vigor, que retome a ideia de uma educação pública, universal, obrigatória no país. Essa discussão é atual. Porém, foi nos primeiros séculos que a educação no Brasil tomou forma, quando a entãocolonização portuguesa deixou suas marcas após os padres da Companhia de Jesus obter a responsabilidade da educação e o ensino dos nativos. Desde então os moldes que se teve na educação brasileira foram provenientes dessa vertente.
Praticamente foi absoluto o domínio da educação brasileira por parte dos Jesuítas. Estima-se que esse período durou até o ano de 1759, quando o Marquês de Pombalexpulsou todos os padres da companhia de Jesus de Portugal e de suas colônias. Em lugar dos institutos educacionais criados pelos padres da Companhia de Jesus ficaram as chamadas “aulas régias”, nas quais ministrava-se aulas de disciplinas de Línguas Clássicas e Retóricas. É certo que a falta de estrutura e preparo dos profissionais não se assemelhavam ao desenvolvimento dos jesuítas, pois entantonão havia currículo, os professores não tinham classificação adequada, além de serem improvisadores e mal remunerados.
Segundo cita em seu blog o professor Sérgio Gaudêncio a situação muda com a vinda de D. João VI ao Brasil, quando então resolve instituir escolas de ensino técnico ou superior no território. No texto utilizado por Gaudêncio a história se divide em períodos:
• As primeiras...
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