Microbiloogia

Microbiologia Bactérias
+ POSTULADOS DE
HENLE-KOCH (1) O microrganismo deve ser encontrado em abundância em todos os indivíduos doentes. (2) O microrganismo deve ser isolado do organismo doente em cultura pura. (3) O microrganismo cultivado pode causar doença quando introduzido em organismo sadio. (4) O microrganismo deve ser reisolado. Princípio da Unicausalidade: Koch afirmava que cadabactéria causava uma doença específica, fato futuramente contestado.

CONCEITOS INICIAIS – Marcos: 1674 – Leeuwenhoek ineditamente observou microorganismos através de um microscópio óptico. 1840 – Friedrich Henle provou a associação entre os microorganismos e as doenças. 1870 – Robert Koch e Louis Pasteur confirmaram a mesma teoria. 1910 - Paul Ehrlich descobriu o primeiro antibiótico. 1928 – AlexanderFleming desenvolve a Penicilina.
Bactérias: organismos unicelulares procarióticos que se reproduzem assexuadamente. Não possuem, portanto, carioteca (membrana nuclear), organelas membranosas (mitocôndrias, corpúsculo de Golgi ou retículo endoplasmático) ou citoesqueleto propriamente dito. São dotadas, todavia, de parede celular, variável conforme o tipo de bactéria, e um ribossomo de tamanhodiminuído (70S). Doenças: resultam do efeito de toxinas produzidas pela bactéria ou pela invasão dos tecidos estéreis do corpo (ex. sangue) por esses microorganismos. Uma bactéria pode provocar uma (ex. Treponema pallidum – sífilis) ou várias doenças (ex. Staphylococcus aureus – endocardite, pneumonia, infecções em ferimentos e intoxicação alimentar); inversamente, várias bactérias podem causar amesma patologia (ex. meningite – vírus, bactérias, fungos e parasitas). É importante, todavia, entender que uma MINORIA das bactérias é considerada patogênica SEMPRE; ao contrário, a maioria é capaz de estabelecer uma doença em circunstâncias bem pontuais.

Infecções Exógenas – surgem quando uma pessoa é exposta a organismos provenientes de fontes externas (ex. gripe). Infecções Endógenas – causadapela microbiota (flora) normal do indivíduo que migra para regiões não apropriadas do organismo. DESFECHO DAS INFECÇÕES – colonização transitória, relação simbiótica de longo prazo ou doença. Classificação Bacteriana: FENOTÍPICA – Biotipagem: consiste em medir a presença ou ausência de marcadores bioquímicos específicos para discriminar as bactérias. Sorotipagem: diferenciação bacteriana atravésdas imunoglobulinas que se ligam a seus antígenos. Fagotipagem: avalia a susceptibilidade das bactérias aos vírus que as infectam. É pouco utilizada. Morfologia Micro e Macroscópica: primeira e mais sumária técnica de identificação de microorganismos. ANALÍTICA – usada para dividir as bactérias em gênero, espécie e subespécie, compreende a espectroscopia de massa e a eletroforese multiloco dasenzimas bacterianas. GENOTÍPICA – relacionada ao estudo do material genético bacteriano, a exemplo da análise da seqüência de ácidos nucléicos nelas presente.

MORFOLOGIA – Tamanho: de 0,1 m até 20 m ou mais. Formatos: cocos – esféricos; bacilos – bastão;
espirilo – cobra; cocobacilo; bacilo fusiforme; vibrião; espiroqueta. Coloração GRAM: (1) A fixação deve ser realizada com o aquecimentomoderado de uma amostra bacteriana previamente colocada sobre uma lâmina de vidro. Ela deve ser coletada com swab, no caso de uma amostra líquida, ou com o fio de platina, no caso de uma amostra sólida. Não se esquecer de esterilizar os materiais antes e depois do uso à chama do bico de Bunsen. (2) Corar a amostra com violeta de genciana (60s). (3) Lavar a lâmina com água. (4) Fixar a coloração com lugol(60s). (5) Lavar. (6) Remover o corante não retido com solução de álcool-acetona diferenciador. (7) Lavar. (8) Corar a amostra com fucsina (30s). (9) Lavar.
Pedro Antônio Sartini Dutra (AD2012)

Ultra-Estrutura Bacteriana: Citoplasma – DNA (sem histonas) do cromossomo circular, DNA do plasmídio (pequeno e circular – extracromossômico), RNAm, ribossomos, proteínas e metabólitos. Membrana...