Microeconomia
1) MINORIAS
O processo de globalização vem promovendo em todo o mundo a massificação, a homogeneização e a padronização cultural. Ao retratar um mundo em que grandes contingentes de pessoas se transformam em robôs vivos de uma sociedade desumanizada, na qual todos se assemelham, os filmes de ficção científica cada vez mais ficam próximosda realidade. De certo modo, eles reproduzem um padrão de comportamento que está sendo imposto pela globalização.
Diante desse panorama de grandes mudanças sociais – enquanto instituições tradicionais, até então inabaláveis, parecem cair em descrédito-, emerge uma sociedade complexa e diferenciada. Nela, diversos grupos sociais minoritários – as minorias étnicas, religiosas, sexuais,políticas e regionais – buscam seu espaço social e geográfico, sua identidade social e cultural. As minorias se organizam cada vez mais para defender seus interesses, ressaltando suas particularidades.
Ao afirmar sua própria identidade e à medida que reivindicam direitos e contestam normas sociais por se sentirem excluídos, os grupos minoritários se propõem a organizar movimentos sociais, políticosétnicos, raciais e sexuais, que vêm dando um novo sentido à noção de cidadania.
A exclusão social tende a dar origem a diferentes grupos de excluídos entre as minorias e, por isso essas minorias passam do discurso à ação política, reafirmando sua própria identidade e buscando seus direitos na sociedade democrática. Um exemplo são os homossexuais lutando por seus direitos ao casamento e adoçãode filhos; outros seriam as mulheres que buscam equiparação profissional e salarial com os homens.
Apesar de muitas minorias realmente formarem grupos menores na sociedade, existem situações contrárias. Pode acontecer também, e não é raro, de uma minoria ser formada pela maior parte da população. Chamamos isso de minoria majoritárias. Um exemplo era a situação dos escravos no Brasil colônia:mesmo em maior número não tinham qualquer direito político, social ou econômico.
2) DEMOCRACIA REPRESENTATIVA E PARTICIPATIVA
Em certos casos, a capacidade de mobilização política de algumas minorias tem levado os especialistas a ponderar sobre as noções de democracia representativa (que se baseia na maioria, quando um representante é eleito para levar as reivindicações de um grupo) e dedemocracia participativa (na qual todos os cidadãos participam efetivamente de uma escolha). Com as minorias ativas e o nascimento das ONGs, o segundo caso vem crescendo no país.
3) O MOVIMENTO EM TORNO DA MORTE
O fenômeno da morte é estudado por todas as culturas do mundo. Se a morte é a única certeza que temos na vida, por que recusamos a nos preparar ou até mesmo estudá-la?
Ainterpretação da morte é diferente em cada sociedade, seja por seu sentido simbólico, físico ou espiritual. No Ocidente existe uma interpretação fatalista da morte. Esta vem, quase sempre, associada à dor, sofrimento e perda. Na sua quase totalidade, as religiões ocidentais pregam a morte como o ponto final. A partir daí, as almas ou espíritos sairiam apenas para um julgamento final, previsto parao futuro. O destino dessas almas seria, após o julgamento, o céu, o inferno ou o purgatório. Como a morte seria o último estágio de um ser humano, ela vem acompanhada dos mais diversos e complexos rituais, onde prolonga-se a presença do corpo junto aos familiares e erguem-se monumentos (túmulos) em sua memória.
Brasil: a tradição é de velar o morto pelo período máximo de 24 horas. Em algumasregiões nordestinas “bebe-se” o morto, ou seja, durante todo o velório é servido cachaça em homenagem ao defunto.
EUA: no passado, existia a figura do “comedor de pecados”. Quando alguém morria, colocava-se comida sobre o corpo. Em seguida era chamado o “comedor de pecados”: : um homem considerado impuro que libertava a alma do morto devorando o alimento. Os comedores de pecados viviam isolados,...
Regístrate para leer el documento completo.