Modelo Mágico Religioso
Para entender a medicina moderna é necessário conhecer sua história, sua evolução ao longo do tempo, seus princípios e vigas com a mesma evolução humana e uso da razão. E isto pode ser feito através da reflexão de que a mudança das culturas primitivas atuais como na sua cultura e costumes bases conservadas. conhecida desde vários estudos que todas as sociedades primitivas, que eramtempo e independentemente da região geográfica, manuseados ou geridos saúde-doença por modelo conceito mágico-religioso. Pela passagem do tempo o homem acreditou em forças sobrenaturais e relógio superior, nós, e mesmo nos governam são e / ou foram à fonte de nossa existência, a tornar-se politeísta, monoteísta, acreditar em deuses irados, vãos, vingativos, etc, para dar apenas um Deus amoroso ejusto. E se ambos os tempos pré-históricos e nos tempos modernos (algumas culturas) para essas divindades foram atribuídas às causas e curas de doenças humanas, tais como doenças, fraturas e sorte mesmo ruim.
As Interpretações Mágico - Religiosas
A saúde e a doença sempre fizeram parte da realidade e das preocupações humanas. Ao longo da história, os modelos de explicação da saúde e da doençasempre estiveram vinculados aos diferentes processos de produção e reprodução das sociedades humanas. Desde a visão mágica doscaçadores-coletores até a perspectiva individualizante do capitalismo concorrencial, a diversidade de práticas que procuram promover, manter ou recuperar a saúde tem estreita relação com as formações sociais e econômicas, os significados atribuídos e o conhecimentodisponível em cada época.
A preocupação com a conservação da saúde acompanha o homem desde os primórdios. A rejeição a substâncias amargas, a procura de abrigos para o frio, o calor e a chuva, a necessidade de repousar, de comer e beber são comportamentos que fazem parte do instinto humano de conservação (Scliar, 2002). A doença, no entanto, sempre esteve presente no desenvolvimento da humanidade.Estudos de paleoepidemiologia relatam a ocorrência, há mais de três mil anos, de diversas doenças que até hoje afligem a humanidade. Esquistossomose, varíola, tuberculoseforam encontradas em múmias, restos de esqueletos e retratadas em pinturas tanto no Egito como entre os índios pré-colombianos. Também podem ser encontrados relatos de epidemias na Ilíada e no Velho Testamento.
Durante o paleolítico, adescoberta e o domínio do fogo juntamente com o desenvolvimento de uma linguagem rudimentar irão favorecer o desenvolvimento de sociedades comunais, indicando uma certa organização social entre os homens primitivos. Essencialmente caçadores-coletores, viviam em bandos nômades, e a sobrevivência estava diretamente associada à disponibilidade de alimentos e água abundante. As doenças e agravos quenão pudessem ser entendidos como resultado direto das atividades cotidianas – quedas, cortes e lesões obtidas durante as caçadas – eram explicados pela ação sobrenatural de deuses ou de demônios e espíritos malignos mobilizados por um inimigo.
Dominante entre os povos da Antigüidade, o pensamento mágico-religioso (Scliar, 2002) será responsável pela manutenção da coesão social e pelodesenvolvimento inicial da prática médica. Nas diferentes culturas, o papel da cura estava entregue a indivíduos iniciados: os sacerdotes incas; os xamãs e pajés entre os índios brasileiros; as benzedeiras e os curandeiros na África. Considerados líderes espirituais com funções e poderes de natureza ritualística, mágica e religiosa, mantinham contato com o universo sobrenatural e com as forças da natureza.Encarregados de realizar a cura, erradicando o mal e reintegrando o doente a partir de diferentes recursos extáticos de convocação, captura e afastamento dos espíritos malignos, os curandeiros valem-se de cânticos, danças, instrumentos musicais, infusões, emplastros, plantas psicoativas, jejum, restrições dietéticas, reclusão, tabaco, calor, defumação, massagens, fricção, escarificações, extração...
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