Pierre Fatumbi Verger - Os Orixas.

Páginas: 215 (53537 palabras) Publicado: 27 de diciembre de 2012
Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo (Tradução de Maria Aparecida da Nóbrega) Pierre Fatumbi Verger, a quem se deve este minucioso trabalho, viveu durante dezessete anos em sucessivas viagens, desde 1948, pelas bandas ocidentais da África, em terras iorubás. Tornou-se babalaô em Kêto, por volta de 1950, e foi por essa época que recebeu de seu mestre Oluwo o nome de Fatumbi: "Aquele que nasceude novo (pela graça) de Ifá".

A Editora Corrupio, dando continuidade à publicação no país sobre cultura negra, onde são estudados os fundamentos históricos e mitológicos, a descrição dos rituais, os laços de profunda afinidade cultural entre a África (região do Golfo de Benin) e Brasil (Salvador e Recife).

Os escravos trazidos desta parte da África, durante os últimos cento e cinqüenta anosdo tráfico de escravos (1700-1850), eram, quase que exclusivamente, destinados às duas regiões do Brasil acima mencionadas. As razões econômicas que determinaram esta "preferência" e escolha são mencionadas em outra obra do autor: "Fluxo e refluxo do tráfico de escravos entre o Golfo de Benin e a Baía de Todos os Santos".

Orixás também se constitui rm valioso documento sobre as religiões emvias de desaparecimento em

na Bahia.

A tradução feita do original por Maria Aparecida da Nóbrega merece ser destacada, como o trabalho do editor de fotografia Arnaldo Grebler, que ampliou este conjunto de fotos com uma dedicação perfeccionista à altura do alto valor e importância da obra de Fatumbi Verger.

Arlete Soares ÍNDICE Capítulo 01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12 13 14 15 16 17 1819 Título Introdução Orixás Iniciação Cerimônias Exú Ogum Oxóssi Ossain Orunmilá Oranian Iansã Oxum Obá Iemanjá Oxumaré Obaluaê NãNã Xangô Orixalá & Oxalá

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Deuses Iorubás na África e no Novo Mundo (Tradução de Maria Aparecida da Nóbrega) INTRODUÇÃO Os textos e ilustrações que se seguem propõem-se a comentar e mostrar certos aspectos do culto aos Orixás, deusesdos iorubas, em seus lugares de origem, na África (Nigéria, ex-Daomé e Togo) e no Novo Mundo (Brasil e Antilhas), para onde foram levados, em séculos passados, pelos escravos. Em obras precedentes, já abordamos este tema, juntamente com o culto dos vodun, deuses dos fon, nessas mesmas regiões. Naquela época, 1953, nossas pesquisas e publicações foram orientadas no sentido América – África, poisdurante os nossos primeiros sete anos de pesquisas, tínhamos vivido cinco anos no Brasil e nas Antilhas e passado apenas dois anos na África. Como o tempo à situação se inverteu. Durante os Vinte e sete anos que decorreram desde a redação de nossas primeiras obras, passamos quinze anos na África e só oito no Brasil e nas Antilhas em períodos alternados e interrompidos por quatro anos na Europa.Nossas pesquisas orientaram-se, exclusivamente, para os cultos dos nagôs (iorubas), aqueles que melhor se conservaram na Bahia, nosso local de residência no Brasil. Ente novo livro será, pois, orientado no sentido oposto ao seguido anteriormente. Nosso ponto de partida estará situada na África, de onde partiremos para as Américas seguindo a diáspora dos iorubas. Definição do Termo “ioruba” “O termo”yorùbá “, escreve S. O. Biobaku” aplica-se a um grupo lingüístico de vários milhões de indivíduos.”Ele acrescenta que”, além da linguagem comum, os yorùbá estão unidos por uma mesma cultura e tradições de sua origem comum, na cidade de Ifé, mas não parece que tenham jamais constituído uma única entidade política e também é duvidoso que, antes do século XIX, eles se chamassem uns aos outros por ummesmo nome.”A.E.Ellis mencionou-o, judiciosamente, no título do seu livro The yorùbá speaking people (“ Os indivíduos que falam o ioruba “), dando a significação de língua a uma expressão que teve a tendência a ser posteriormente aplicada a um povo, a uma nação ou a território.

Antes de se ter conhecimento do termo “iorubá”, os livros dos primeiros viajantes e os mapas antigos, entre 1656 e...
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