Síntese Do Texto De Pozo

UNIVERSIDADE CATÓLICA PORTUGUESA
INSTITUTO DE EDUCAÇÃO
INSTITUTO DE ENSINO E FORMAÇÃO À DISTÂNCIA

Mestrado em Ciências da Educação
Especialização em Informática Educacional
Psicologia da Aprendizagem










SÍNTESE INTERRELACIONADA E PROBLEMATIZADA DO TEXTO DE J.I. POZO E DO TEXTO DO MANUAL DE APOIO À DISCIPLINA DE PSICOLOGIA DA APRENDIZAGEM (ON-LINE)Trabalho individual realizado por:
Lucília de Fátima Martins Lopes
Turma 1 – grupo 3
Novembro de 2003

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Síntese interrelacionada e problematizada do texto de Pozo e do texto de apoio on-line
Pozo parte da frase de Ebbinghaus “… a psicologia tem um longo passado, porém uma curta história” para expor resumidamente as origens da Psicologia. Inicia a sua viagem no século IV a. C. na escola deFilosofia fundada por Platão. A natureza do conhecimento é apresentada através da famosa alegoria da Caverna como sendo a projecção das nossas ideias inatas, ideia esta que foi recuperada para a psicologia por figuras importantes do movimento cognitivo, tais como Fodor e Chomsky. A viagem prossegue com a apresentação da ideia de Aristóteles que rejeitava a doutrina das ideias inatas e a substituiu pelada tabula rasa, sendo o conhecimento proveniente dos sentidos que dotam a mente de imagens que se associam entre si. Este pensamento terá muita importância na História da Psicologia e mais concretamente na Psicologia da Aprendizagem.
Curiosamente esta viagem no tempo em busca da história do conhecimento, em épocas tão recônditas da nossa história, leva-nos a encontrar doutrinas que forampercursoras do movimento behaviorista e cognitivista. A história da Psicologia far-se-á assim num movimento para “trás” e para “diante”.
A história “oficial” da psicologia do século XX , apoia-se na ideia de revolução científica de Kuhn e divide-se em duas fases. A primeira revolução dá origem ao behaviorismo, como forma de resposta ao subjectivismo e ao abuso do método introspectivo feito peloestruturalismo e pelo funcionalismo. O behaviorismo atingirá o seu período de ciência normal, impondo o seu paradigma objectivista a toda a comunidade, como sendo a chave para a explicação das observações e experiências, bem como para a resolução de novos problemas.
Considerando desnecessário o estudo dos processos mentais superiores para a compreensão da conduta humana, o paradigma behaviorista entraráem crise a partir de 1950, pois desemboca em inúmeras anomalias empíricas a que se juntam fenómenos, por vezes até externos (ex: as novas tecnologias cibernéticas), que provocam uma ruptura paradigmática. Segundo Khun é a ruptura paradigmática que provocará resistência por um período mais longo, até que por fim o novo paradigma é aceite. Entra-se então num novo período de ciência normal, desta vezsob o domínio da psicologia cognitiva.
Após a apresentação da história “oficial” da Psicologia no século XX, Pozo coloca algumas questões que nos levam a considerar se a teoria da Revolução científica de Khun traduzirá fielmente a evolução da Psicologia. Do behaviorismo passamos para o cognitivismo, a primeira teoria substituiu a segunda? Um paradigma desaparece totalmente, sendo substituído poroutro? A resposta mais provável, segundo

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Pozo, é que não. O behaviorismo não está morto, ironiza Pozo, gozando de bastante vitalidade para um moribundo.
Estas questões remetem-nos para o problema da construção das teorias científicas que “são geralmente elaboradas a partir de questões ou problemas decorrentes de observações ou de teorias científicas prévias”. O conhecimento científicodeixou de ser visto como um dado absoluto, inquestionável (visão determinista) passando a falar-se de incertezas e probabilidades, sendo passível de ser avaliado.
A compreensão do que é uma teoria, do que são teorias científicas e intuitivas, de como são construídas as teorias científicas, de quais os critérios que devemos usar para avaliar a sua credibilidade foi-nos facilitada pela texto on-line....