Sociologia
DEPARTAMENTO DE CIÊNCIAS EXATAS E DA TERRA
CURSO DE URBANISMO
Rafaela de Souza Duarte
FICHAMENTOS
SOCIOLOGIA URBANA
Salvador/BA
2009
SUMÁRIO
1 O FENÔMENO URBANO................................................................................... 03
1.1 A METRÓPOLE A VIDAMENTAL................................................................... 03
1.2 CONCEITO E CATEGORIAS DE CIDADE..................................................... 06
2. O HARLEM DOS NEGROS............................................................................. 09
3 O ESPAÇO DE FLUXOS............................................................................... 13
4. A QUESTÃOURBANA..................................................................................... 19
4.1 O FENÔMENO URBANO: DELIMITAÇÕES CONCEITUAIS E REALIDADES HISTÓRICAS......................................................................... 19
4.2 A FORMAÇÃO DAS CIDADES METROPOLITANAS NAS SOCIEDADES INDUSTRIAIS CAPITALISTAS..................................................................... 224.3 URBANIZAÇÃO, DESENVOLVIMENTO E DEPENDÊNCIA.................. 27
SIMMER, Georg. O Fenômeno Urbano. A Metrópole e a Vida Mental. Rio de Janeiro: ZAHAR Editores, 1973. (p: 11-25)
“O século XVIII conclamou o homem a que se libertasse de todas as dependências históricas quanto ao Estado e à religião, à moral e à economia.” (p. 11)
“... oséculo XVIII exigiu a especialização funcional do homem e seu trabalho (...) torna o indivíduo incomparável a outro e cada um deles indispensável na medida mais alta possível.” (p. 11)
“... a pessoa resiste a ser nivelada e uniformizada por um mecanismo sociotecnológico.” (p. 11)
“O homem é uma criatura que procede a diferenciações. Sua mente é estimulada pela diferença entre a impressão de umdado momento e a que a precedeu.” (p. 12)
“A metrópole extrai do homem, enquanto criatura que procede a discriminações, uma quantidade de consciência diferente da que a vida rural extrai.” (p. 12)
“... o tipo metropolitano de homem (...) desenvolve um órgão que o protege das correntes e discrepâncias ameaçadoras de sua ambientação externa (...). Ele reage com a cabeça, ao invés de com ocoração.” (p. 12-13)
“A intelectualidade, assim, se destina a preservar a vida subjetiva contra o poder avassalador da vida metropolitana.” (p. 13)
“A pessoa intelectualmente sofisticada é indiferente a toda a individualidade genuína, porque dela resultam relacionamentos e reações que não podem ser exauridos com operações lógicas.” (p. 13)
“... nas relações racionais, trabalha-se com o homemcomo com um número, como um elemento que é em si mesmo indiferente.” (p. 13)
“A metrópole moderna (...) é provida quase que inteiramente pela produção para o mercado, isto é, para compradores inteiramente desconhecidos, que nunca entram pessoalmente no campo de visão (...) do produtor.” (p. 13-14)
“Através da natureza calculativa do dinheiro (...), uma certeza na definição de identidades ediferenças, uma ausência da ambigüidade nos acordos e combinações surgiram nas relações...” (p. 14)
“Os relacionamentos e afazeres do metropolitano típico são habitualmente tão variados e complexos que, sem a mais estrita pontualidade nos compromissos e serviços, toda a estrutura se romperia e cairia num caos inextrincável.” (p. 14)
“... agregação de tantas pessoas com interesses tãodiferenciados, que devem integrar suas relações e atividades em uma organismo altamente complexo.” (p. 15)
“Pontualidade, calculabilidade, exatidão (...). Tais traços também devem colorir o conteúdo da vida e favorecer a exclusão daqueles traços e impulsos irracionais, instintivos...” (p. 15)
“A atitude blasé resulta em primeiro lugar os estímulos contrastantes que, em rápidas mudanças (...), são...
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