ulises

E L P A C T O S O C IA L 1

Existen diferentes opiniones sobre h a sta q ué p u n to la te o ría del p acto o
c o n tra to social, tal com o fue en tendid a en los siglos x v n y x v m d. G ., fue
an ticip ad a en este perío do del pensam iento griego, y las diferencias varía n am ­
pliam ente de acuerdo con los diversos significados que los especialistas han
d ado a la expresión. Considerarem os en prim er lug ar los hechos (brevem ente,
en los casos en los que h an sido ya tratad o s), y luego po drem os, si procede,
ver h a sta dónde coincidían las concepciones griegas con las de la E u ro p a
posterior.

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C o n o c id o m á s fr e c u e n te m e n te c o m o « t e o r ía d e l c o n t r a to s o c ia l» e n g r a n p a r te p o r in f lu e n c ia

d e l C o n t r a to S o c i a l d e R o u s s e a u , a u n q u e H u m e ta m b ié n e s c r ib ió u n T h e O r ig in a l C o n tr a c t. P e r o ,
t a n t o R o u s s e a u c o m o H u m e u s a n té r m in o s m á s g e n e r a le s , c o m o « p a c t o » y « a c u e r d o » , in d ife r e n te ­
m e n te , y , se g ú n h a o b s e r v a d o P e te r L a s le tt (.L o c k e 's T w o T r e a tis e s , p á g. 1 1 2 ), L o c k e n o a p lic a
en a b s o lu t o el té r m in o « c o n t r a to » a c u e s tio n e s p o lític a s ; es e l « p a c t o » o e l « a c u e r d o » lo q u e
c re a u n a s o c ie d a d . A l m e n o s h a b la n d o d e lo s g r ie g o s , h a y q u e p r eferir, p r o b a b le m e n te , e l té r m in o
m e n o s e s p e c íf ic o y le g a l.
. N o h a c e f a lt a d e cir q u e te n ía q u e h a b er d ife r e n c ia s é n c u a n t o al c o n c e p t o y a su a p lic a c ió n
e n f u n c ió n d e la s d ife r e n te s situ a c io n e s h is tó r ic a s . L o s p u e b lo s q u e e s ta b a n d e s c u b r ie n d o su id e n t i­
d a d y d e te r m in a n d o e l lu g a r d e la m o n a r q u ía a p a rtir d e la s g u e rra s d e r e lig ió n y d e la R e fo rm a ,
te n ía n q u e ten er u n a s it u a c ió n m u y d is tin ta d e la d e l o s S o f is t a s . L a ú n ica c o s a q u e a m b o s tie n e n
e n c o m ú n e s la tr a n s ic ió n d e u n c o n c e p t o r e lig io s o d e la le y a o t r o se c u la r , d e l p r o t a g o n is m o
d e D io s a l d e l h o m b r e . K a erst o b s e r v ó m u y o p o r tu n a m e n te ( Z t s c h r . /. P o l . , 1 9 0 9 , p á g . 5 0 6 ) q u e
la te o r ía d e l c o n tr a to tie n e d o s e le m e n t o s q u e d e b e n d is tin g u ir s e , a u n q u e e n a lg u n a s f o r m u la c io n e s
m o d e r n a s s e e n c u e n tr e n c o m b in a d o s . É s to s s o n : a ) la d o c tr in a d e l c o n t r a to s o c ia l o d e l c o n v e n io
e n s e n t id o e s t r ic t o , e s d ecir, d e u n a c u e r d o en tr e ig u a le s , b ) e l p a c tu m s u b ie c tio n is , p o r e l c u a l
el c iu d a d a n o n o r m a l y c o r r ie n te e s tá v in c u la d o p o r s u b o r d in a c ió n a u n a a u to r id a d o a u n s o b e r a n o
m á s a lt o s . S ó l o e l p r im ero d e e s to s e le m e n to s tie n e s u o r ig e n e n la e s p e c u la c ió n g r ie g a . (P a ra
la h is to r ia d e l c o n c e p t o d e s d e el m u n d o a n tig u o e n a d e la n te , v er: e l a r tíc u lo d e K aerst; M . D ’A d d io , L ‘id e a d e l c o n t r a i t o s o c i a le d a i S o f i s t i a lia R i f o r m a , y J . W . G o u g h , T h e S o c ia l C o n t r a c t .)

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Historia de la filosofía griega; III

U n a antig ua creencia acerca de la ley, la atrib uía en últim o té rm in o a los
dioses. El legislador hum ano, o el red ac to r de constituciones (cuya existencia
no se negaba), era solam ente el canal a través del cual los m andam iento s del
cielo llegaban a ser conocidos y efectivos. E n el po em a de T irteo (siglo vil,
fr. 3 D iehl) la con stitución de Licurgo p ara E sp arta es dictada realm ente y
en detalle p o r A p o lo en D...