Universidad

L e c c i ó n

!

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LOS ÁRBOLES M U E R E N

D E PIE
Alejandro

Casona*

( M a u r i c i o accede a l a p e t i c i ó n del s e ñ o r B a l b o a de fingirse
eto de éste para salvar a l a abuela que se muere de pena. A c o m i ñ a d o de Isabel, se presentan en casa de los ancianos c o m o
iarido y mujer. L a abuela los acoge c o n c a r i ñ o . )
¡IIH'I.
¿ M e llamaba?
huela.
Ac é r c a t e . M i r a m e de frente y contesta sin vacilar.
¿ Q u é me andas o c u l t a n d o todos estos días?
ahel.
¿Yo?
huela.
L o s dos.
ahel.
¡Abuela!
huela. — S i n desviar los ojos. ¡ C o n t e s t a !
ahel. — N o l a entiendo.
huela. — D e s o b r a me entiendes, y es i n ú t i l seguir fingiendo.
C o m p r e n d o que es u n a c o n f e s i ó n d e m a s i a d o íntima, q ui z á
d o l o r o s a ; pero no te estoy h a b l a n d o c o m o u n a abuela a u n a
nieta. D e mujer a mujer, Isabel, ¿ q u é pasa entre M a u r i c i o
y tú?
¡ahel. — P o r l o que m á s q u i e r a , ¿ q u é es l o que e s t á sospechando ?
huela. — N o son sospechas, hija, es l a realidad. E s t a m a ñ a n a ,
c u a n d o G e n o v e v a s u b i ó el desayuno, t ú estabas d o r m i da en
tu cuarto sola. M a u r i c i o estaba d u r m i e n d o en l a h a b i t a c i ó n
de a l lado. ¿ P u e d e s e x p l i c a r m e q u é significa eso?
¡abel. — ( A l i v i a d a . ) ¿ L o de las habitaciones?... ¿ Y eso era
t o d o ? (Ríe, nerviosa.)
huela.—No
veo que tenga n i n g u n a g r a c i a ; ' al c o n t r a r i o .
E s a m i s m a risa nerviosa, ¿ n o quiere decir n a d a ?íabel. — N a d a . E s que me h a b l a b a usted en u n tono..., c o m o
si h u b i e r a descubierto algo terrible.

* Alejandro C a s o n a (1903—1965) — dramaturgo español.

Abuela. — ¿ T e parece p o c o ? P o r l o p r o n t o , un m a t r i m o n i o que
duerme separado es una i n m o r a l i d a d . Pero puede significar
algo p e o r : un a m o r terminado.
Isabel. — ¡Pero no, ab u e l a ! ¿ C ó m o puede n i pensarlo s i quiera?
Abuela. —- ¿ N o tendría m o t i v o s ?
Isabel. — N i n g u n o . Simplemente, l o que pasa es que p o r l a
ventana del j a r d í n entran mosquitos. M a u r i c i o n o puede
resistirlos.
Ahucia.
¿ Y t ú , sí? ¿ Q u é m a t r i m o n i o es éste que se deja separar por un m o s q u i t o ?
Isabel.
N o era u n o , ni dos, ni tres, i Er a u n a p l a g a !
Ahucia. — ¡Ni a u n así! C u a n d o yo tenía tu edad no m e hubieran separado de m i m a r i d o ni las diez plagas de E g i p t o . *
Tienes que prometerme que no v o l v e r á a o c u r r i r .
Isabel. — P i e r d a c u i d a d o . Pero, ¿ q u é i m p o r t a n c i a tiene u n a
s e p a r a c i ó n de m o m e n t o ?
Abuela. — N o es u n m o m e n t o lo que me p r eo c u p a ; son todos
los m i n u t o s de t o d a l a v i d a . C u a n d o se llega a m i edad y a
no hay mas felicidad posible que presenciar l a de los o t r o s ;
y sería m u y triste que p o r verme feliz a mí, estuvierais fingiendo algo que no sentís.
¡sabe!. — ¿ H a llegado a pensar que M a u r i c i o y yo no nos
queremos?
Abuela. — D e l a n t e de mí, d e m a s i a d o ; pero d es p u é s . . . A y e r ,
c u a n d o tomabais el té en el j a r d í n , y o estaba en l a ventana.
N i u n a m i r a d a , n i u n a p a l a b r a entre los d o s ; él pensando en
sus cosas; t ú , r e v o l v i e n d o tu té, c o n los ojos bajos. C u a n d o
fuiste a t o m a r l o , y a estaba frío.
Isabel. — U n silencio n o quiere decir nada. ¡ H a y tantas maneras de estar j u n t o s un h o m b r e y u n a mujer!
Abuela. — ¿ P o d r í a s j u r a r m e , c o n l a m a n o en el c o r a z ó n , que
eres c o m p l e t a m e n t e feliz?
Isabel. — ¿ P o r q u é me l o p r e g u n t a ?
Abuela. — N o sé... H a y algo raro entre vosotros. T e n o t o acob a r d a d a delante de él, c o m o si él fuera el que m a n d a . Y en
el verdadero a m o r n o m a n d a n a d i e ;...