Utopia - Thomas Morus

Páginas: 165 (41169 palabras) Publicado: 11 de diciembre de 2012
Utopia

UTOPIA
"de optimo statu reipublicae deque nova insula Utopia"

Thomas Morus

ÍNDICE THOMAS MORUS: o autor e a obra. LIVRO PRIMEIRO. LIVRO SEGUNDO. Das cidades da Utopia e particularmente da cidade de Amaurota. Dos magistrados. Das artes e ofícios. Das relações mútuas entre os cidadãos.

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Utopia

Dasviagens dos utopianos. Dos escravos. Da guerra. Das religiões da Utopia. Notas.

THOMAS MORUS: o autor e a obra
Thomas Morus, forma alatinada por que é literariamente conhecido Thomas Moore, Grande Chanceler da Inglaterra, nasceu em Londres em 1478 e foi aí decapitado em 1535. Filho de um dos juizes do banco dos reis, foi aos quinze anos colocado como pagem do Cardeal Morton, Arcebispo deCantuária. Em 1497 foi terminar seus estudos em Oxford, onde conheceu Erasmo. Fez durante três anos o curso de Legislação, ao mesmo tempo que se preparava para exercer a advocacia. Pouco depois da ascensão de Henrique VII, foi referendário e membro do Conselho Privado (1514). Acompanhou o rei da Inglaterra ao campo de Drap d'or em 1520. Após a queda do cardeal Wolsey foi nomeado Grande Chanceler (1529).Quando Henrique VIII abjurou o catolicismo, Morus, então ligado à Igreja Romana, pediu demissão do cargo (1532), descontentando com esse gesto o Rei. No ano seguinte ofendeu mortalmente Ana Bolena, recusando-se a assistir à sua coroação e a prestar fidelidade a seus descendentes. Foi condenado à prisão perpétua e ao confisco de todos os seus bens. Pouco tempo depois foi condenado à morte por crime dealta traição e decapitado em Londres em 1535. A "Utopia", sua obra mais divulgada, e que lhe deu renome universal, foi editada em Basiléia (Suíça) por Erasmo a quem Morus estava ligado por fortes laços de amizade e a quem revelava, em sua correspondência particular, a repugnância que sentia pela vida parasitária e faustosa da corte: "Não podes avaliar", escrevia-lhe, "com que aversão me encontroenvolvido nesses negócios de príncipes; não há nada mais odioso que esta embaixada"... Referia-se à embaixada diplomática enviada pelo Rei da Inglaterra a Flandres afim de resolver um dissídio surgido entre este pais e o príncipe Carlos de Castela. A "Utopia" representa a primeira crítica fundamentada do regime burguês e encerra uma análise profunda das particularidades inerentes ao feudalismo emdecadência. A forma é muito simples; é uma conversação íntima durante a qual Morus aborda ex-abrupto as questões mais novas e mais difíceis. Sua palavra, às vezes satírica e jovial, outras, de uma sensibilidade comovedora, é sempre cheia de força. A primeira parte é o espelho fiel das injustiças e misérias da sociedade feudal; é, em particular, o martirológio do povo inglês sob o reinado deHenrique VII. Entretanto, o povo inglês não era vítima unicamente da avareza do rei; outras causas de opressão e sofrimento o atormentavam. A nobreza e o clero possuíam a maior parte do solo e das riquezas públicas; estes bens permaneciam estéreis para a grande massa de trabalhadores. Além disso, nessa época, os grandes senhores mantinham uma multidão de vassalos, seja por amor ao fausto, seja paraassegurar a impunidade de seus crimes ou ainda para

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utilizá-los como instrumentos de violência contra os vilões. Esta vassalagem era o terror do camponês e do trabalhador. De outro lado, o comércio e a indústria da Inglaterra não tinham muita expansão antes das descobertas de Vasco da Gama e Colombo. E assim, asgerações se sucediam sem finalidade, sem trabalho e sem pão. A agricultura estava em ruínas desde que a nascente indústria da lã, prometendo lucros espantosos, fez com que terras imensas fossem transformadas em pastagens para carneiros. Em conseqüência disto uma multidão de camponeses viu-se reduzida à miséria, trazendo uma multiplicação de mendicidade, vagabundagem, roubos e assassínios. Por...
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