O Parque Da Cidade Do Porto
Índice
Introdução Os jardins da história do Porto O Parque da Cidade Motivos de sucesso Conclusão
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Estudo sobre o sucesso do Parque da Cidade - Porto
Introdução O presente trabalho procura estudar as razões do sucesso do parque da cidade do Porto e se essas características serão passíveis de replicar nos restantesespaço verdes da cidade. Dado o presente estado de alguns dos jardins do Porto torna-se cada vez mais premente o estudo de soluções que possam revitalizar estes espaços outrora preponderantes na cidade do Porto e essências para qualquer metrópole que prese a qualidade de vida dos seus cidadãos. Importa em primeiro lugar fazer um breve resenha da evolução histórica deste espaço na cidade do Porto,para a qual socorremo-nos de alguns textos anteriormente publicados nomeadamente o da autoria de Ilídio de Araújo: “Jardins, Parques e Quintas de Recreio no Aro do Porto”. Em seguida foi importante perceber as qualidades atribuídas ao Parque da Cidade pelos seus utilizadores, pelo que a entrevista pessoal foi o método mais aconselhado. Esta consulta, no entanto, levanta alguns problemas pela alturado ano em que se realiza já que, apesar das condições climatéricas de sol radioso permitirem a utilização do Parque, as baixas temperaturas o desaconselham, sendo que as pessoas que foram entrevistadas se encontraram, provavelmente, entre as mais entusiastas do Parque da Cidade.
O s jardins da história do Porto Séc. XV O ordenamento de jardins e quintas teve, desde muito cedo na história desdemuito cedo ecos no, e embora não conheçamos documentos que atestem a existência de hortos de particular mérito artístico no burgo é de crer que houvesse alguns. Nos tempos medievais os hortos destinavam-se quase exclusivamente à manutenção de plantas medicinais e à produção de alguns legumes, frutas frescas e plantas condimentares ou de virtude. Algumas plantas que hoje cultivamos pelo seucarácter ornamental eram então estimadas sobretudo pelas suas reais ou supostas virtudes, ou pela utilização simbólica de que eram objecto. Os hortos eram geralmente divididos em talhões ou quarteirões mais ou menos rectangulares, por vezes protegidos por estacadas de canas, grades de fasquias ou ripas de madeira.
Obviamente, numa cidade muralhada, como era o Porto, todo o espaço tinha de ser usadocom muita parcimónia, e os quintais limitavam-se a pequenos rectângulos de terra situados à retaguarda de cada prédio, no miolo dos quarteirões urbanos. Quintais de maior dimensão apareciam apenas nos conventos Essa falta de espaço levava alguns moradores da cidade a procurarem adquirir fora de muros espaços destinados as tais realizações.
Séc. XVI No século XVI chegam a Portugal ecos vindos deItália com a fama dos jardins e «vilas» construídos durante o seu período renascentista, e surgem em Portugal, pela mão do Bispo de Viseu entre 1527 e 1540, as primeiras quintas (de que há notícias) ordenadas prioritariamente com vista à recreação. Pouco depois (entre 1560 e 1570) o Bispo do Porto D. Rodrigo Pinheiro transformará em quinta de recreio a quinta episcopal de Santa Cruz da Maia. O seuordenamento obedecerá a princípios de composição paisagística. Esta quinta de Santa Cruz do Bispo (que viria a receber no Séc. XVIII algumas construções decorativas feitas sob a direção risco de Nicolau Nazoni), encontra-se hoje num avançado estado de degradação, tendo sido destruídas algumas das suas obras de arte. Entre 1581 e 1591 outro Bispo do Porto: Fr. Marcos executou também obras deordenamento e embelezamento na quinta do Prado do Repouso. As obras não executado veio a ser destruído em parte para chegariam a ser concluídas, mas o implantar um cemitério da cidade.
Séc. XVII Na segunda metade do Séc. XVII e da iniciativa de Cristóvão Alão de Morais, casado com uma irmã de D. Afonso VI e D. Pedro II, será executado o arranjo do horto da casa dos Alões em Leça do Balio, onde já...
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