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A U T O R I T A R I S M O M I L I T A R E N AMÉRICA
D E L SUR: B R A S I L , C H I L E , U R U G U A Y
Y ARGENTINA*
G E O R G E PHILIP

E N L A S E G U N D A M I T A D D E los a ñ o s sesenta, se volvió casi u n axioma en ciencia p o l í t i c a que u n orden político estable era difícil de lograrse en A m é r i c a del
Sur y lo s e r í a m á s conforme avanzara el desarrollo e c o n ó m ic o . Ello se d e b í a
a que las instituciones políticas eran d é b i l e s y a que la sociedad política se apoy a b a en las masas cada vez m á s y c a r e c í a de l e g i t i m i d a d en buena medida.
Para gobernar, h a b í a que valerse de m ú l t i p l e s recursos. Estos argumentos eran
sólidos en conjunto, pero apenas comenzaba a formarse u n consenso en t o r n o
a ellos cuandoaccedieron al poder varios r e g í m e n e s resueltos a romper con
ese p a t r ó n de política. Los militares b r a s i l e ñ o s , d e s p u é s de t o m a r el m a n d o
en 1964, no l o devolvieron a los civiles como esperaban muchos observadores
sino que evolucionaron hacia u n gobierno a u t o r i t a r i o prolongado. Este modelo fue seguido, con variantes, por los militares argentinos en 1966y 1976, los
militares peruanos en 1968, y los militares chilenos y uruguayos en 1973.
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Estos r e g í m e n e s no fueron idénticos pero tuvieron rasgos comunes, excepto
el de Velasco, en P e r ú , que r e s u l t ó s i n g u l a r . T o d o s fueron represivos, ortodoxos en lo e c o n ó m i c o en diferentes grados ( m u c h o m á s que sus predecesores
civiles en todos los casos),duraderos y m u y ambiciosos en sus pretensiones
de r e e s t r u c t u r a c i ó n política y e c o n ó m i c a . Puede ser que esta ola de autoritar i s m o e s t é declinando ahora: los militares argentinos y uruguayos anunciaron
intenciones firmes de regresar el poder a los civiles, el r é g i m e n b r a s i l e ñ o e s t á
dejando de ser absolutamente a u t o r i t a r i o , y a u n el r é g im e n de Pinochet en
C h i l e e s t á dando muestras de debilitarse con los problemas e c o n ó m i c o s . E l
i n t e r é s a c a d é m i c o ha comenzado a desplazarse hacia la c u e s t i ó n de c ó m o y
c u á n d o caen los gobiernos autoritarios, y puede ser que en este caso la realidad siga el m i s m o curso que la ciencia.
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* Traducido del inglés por Manuel Chavarría.Véase C . W . Anderson, Poliúcs and Economk Change in Latin America, Princeton, Van Nostrand, 1967; S.P. Huntington, Political Order in Changing Societies, New Haven, Yale University
Press, 1968.
Sobre el caso de Perú, véase A. Stepan, The Staie and Society; Perú in Comparative Perspective,
Princeton, Princeton University Press, 1978; G . Philip, The Rise and Fall ojthe Peruvian Military
Radicáis.1968-76, Londres, Athlone Press, 1978.
G . Philip, "The Militarv Institution Revisited", Journal ojLatin American Studies, 12, núm.
2 (noviembre de 1980), pp. 421-36; H . Handerlman y T . s"anders, Miliiary Government and the Movement
TowardDemocracyin South America, Bloomington, Indiana University Press, 1981; R . H . Six, "The
Breakdown of Authoritarian Regimes", Western Political Quarterly,35, núm. 4 (diciembre de 1982).
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FI x x v - 1

G E O R G E PHILIP

Sin embargo, sería u n error dejar que pasaran esos r e g í m e n e s sin echarles
una m i r a d a retrospectiva. A s í como la inestabilidad política a principios de
los sesenta (y en algunos casos en los setenta) reveló mucho —no obstante su
c a r á c t e r transitorio— de la naturaleza de lapolítica en A m é r i c a L a t i n a , los
r e g í m e n e s militares autoritarios que siguieron seguramente t e n d r á n implicaciones importantes para la política futura. Mencionaremos algunas de ellas
d e s p u é s de referirnos a los r e g í m e n e s militares en Brasil d e s p u é s de 1964, Chile
desde 1973, U r u g u a y a p a r t i r de 1973, y A r g e n t i n a de 1966 a 1973 y...