Relaciones Economicas 2005
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RELAÇÕES ECONÔMICO-FINANCEIRAS COM O EXTERIOR
Política de comércio exterior
Em 2002, registrou-se a continuidade do processo de desoneração das exportações, paralelamente à estratégia oficial de priorizar o comércio exterior com mercados não tradicionais. Nesse sentido, assinalem-se as missões empresariais à Rússia e à China,que vem se firmando, desde sua entrada na Organização Mundial do Comércio (OMC), como o principal parceiro comercial do Brasil na Ásia, ultrapassando parceiros tradicionais, a exemplo do Japão. Como resultado dessa missão, a Empresa Brasileira de Aeronáutica S.A. (Embraer) e a China Aviation Industry Corporation II (Avic II), empresa chinesa de aviação, fecharam acordo, com o apoio dos doisgovernos, que permitirá a produção conjunta do modelo de avião da Embraer destinado àquele mercado. Foi também anunciada parceria comercial no setor de satélites, bem como exportações de ônibus, software e produtos agroindustriais.
A exemplo do observado no ano anterior, a agenda negociadora externa brasileira se mostrou bastante complexa, em razão do aprofundamento das negociações nosdiversos foros em que o país participa, dos interesses envolvidos e dos efeitos que a conclusão dessas negociações podem ter na economia do Brasil. Neste ano, porém, um outro elemento foi adicionado ao escopo das negociações: o recrudescimento do protecionismo nos países desenvolvidos.
No caso dos EUA, a imposição de sobretaxas e quotas nas importações de produtos siderúrgicos, bem comoa aprovação de um conjunto de subsídios ao setor agrícola, são exemplos do conteúdo protecionista das medidas comerciais norte-americanas. Os termos em que foi aprovado o Trade Promotion Authority (TPA), mandato concedido ao Executivo para negociar acordos comerciais, fixaram algumas posturas defensivas igualmente desfavoráveis ao Brasil. A lista de exceção do TPA inclui parte dos produtoscompetitivos – têxtil, confecções, agrícolas – da pauta exportadora brasileira destinada àquele mercado. Ademais, o governo dos EUA mantém proibições a importações sob a alegação de motivos de ordem fitossanitários. Em suma, os produtos em que a política comercial norte-americana se apresenta geralmente mais protecionista respondem por importante participação na pauta exportadora brasileira. A postura...
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