Gestão Da Educação
FACULTAD DE DERECHO
MAESTRIA EM GESTÍON Y POLÍTICA UNIVERSITARIA DEL MERCOSUL
DISCIPLINA: GOBIERNO E GESTION UNIVERSITÁRIA
GILMAR FERREIRA DA SILVA
GOBIERNO Y GESTION UNIVERSITARIA
Lomas de Zamora –Ar
2010
FACULTAD DE DERECHO
MAESTRIA EM GESTÍON Y POLÍTICA UNIVERSITARIA DEL MERCOSUL
DISCIPLINA: GOBIERNO E GESTION UNIVERSITÁRIA
GILMARFERREIRA DA SILVA
TEORIAS DAS ORGANIZAÇÕES
Trabalho apresentado à disciplina Gobierno y Gestion Universitaria ministrada pelas professoras Mg. Maía Del Varmn Parrino e Dra. Beatriz Checchia.
Lomas de Zamora-Ar
2010
Introdução
O artigo 207 da Constituição Brasileira de 1988 dispõe que “as universidades [...] obedecerão ao princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão”.Igualadas em tratamento, essas funções básicas merecem equiparação por parte das instituições de ensino superior, que, do contrário, violarão o preceito legal.
Este artigo apresenta uma reflexão a cerca das práticas extensionistas no ensino superior brasileiro. São apresentados aspectos gerais do ensino universitário brasileiro; segue-se breve histórico e argumentação a respeito da extensãonesse contexto e apresenta-se uma leitura dos programas de extensão no Centro Universitário Izabela Hendrix.
Entende-se que, embora a prática extencionista seja fundamental para construção de um sistema universitário condizente com a realidade social brasileira, as iniciativas de ensino superior privadas são afetadas mais incisivamente pelos problemas de financiamento e associação de suas extensõesas funções de ensino e pesquisa.
A análise da prática de extensão do Centro Universitário Izabela Hendrix se restringe a um olhar limitado as informações oferecidas pelos sites oficiais.
Aspectos gerais do sistema universitário brasileiro
A sociedade contemporanea é palco evidente de profundas transformações. Segue-se que todas as instiuições sociais são afetadas por mudanças referentes a suaconstituição própria e as alterações provocadas por influência dos processos que instituições que integram uma rede social de iniciativas oriundas dos serores público e privado.
Considera-se que a produção do conhecimento é fator preponderante para todos os movimentos sociais de mudanças e que as universidades exercem papel proeminete (não mais exclusivo) de produção do conhecimento nesse cenáriode crise. As universidade também são afetadas por todas as crises sociais.
Santos identifica três crises com as quais as universidades se defrontavam nas últimas décadas do Sec. XXI. A primeira crise pode ser denominada por Crise da hegemonia e se caracteriza pela necessária reavaliação que universidade deve fazer das contradições entre as suas funções tradicionais e aquelas que lhe foramoutorgadas ao longo do séc. XX. As primeiras se referem à produção de conhecimento e valores objetivando a formação de elites. No século passado as universidades são desafiadas pelas exigências do sistema capitalista como formação de mão de obra. Para atender a demandas distintas os estados e os agentes econômicos buscam novas alternativas a produção de conhecimentos. A universidade deixa, então, de serreconhecida como centro exclusivo de produção do conhecimento e pesquisa (Santos B. d., 2005. p. 137).
A segunda crise é designada por Crise da legitimidade. Ela pode ser atribuída a hierarquização de saberes especializados e a desigualdade de oportunidade de acesso às classes populares. Nesses aspectos a universidade deixou de ser uma instituição de consenso social [ (Santos B. d., 2005, p. 138)].
Por último, as universidades sofrem forte crise institucional. Tal crise se caracteriza pela contradição entre a autonomia para definição de seus valores e objetivos e as exigências impostas pelos sistemas de produtividade empresarial ou responsabilidade social [ (Santos B. d., 2005, p. 138) ].
O sistema universitário brasileiro enfrenta também os desafios decorrentes dos processos de...
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