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TRANSICIONES D E L A ANTIGÜEDAD
AL FEUDALISMO
por
P E R R Y ANDERSON

SÍ0O
ventiuno
edtores
MtXICO
ESPAÑA
ARGENTINA
COLOMBIA

1.

E L MODO D E PRODUCCION

ESCLAVISTA

E t modo

de producción

esclavista

11

p r i m i t i v o s d e l o s invasores germanos que sobrevivieron en s u s
p r o p i a s tierras tras las conquistas b á r b a r a s . E s t o s dos mundos
radicalmente d i s t i n t o s ha b í a n sufrido u n a l e n t a d e s i n t e g r a c i ó n
y u n a silenciosa i n t e r p e n e t r a c i ó n durante los ú l t i m o s siglos d e
la Antigüedad.

L a g é n e s i s tici c a p u a i i s j ü ü h a sido u b i d o dt niUk.ho& estudios
inspirados en el materialismo h i s t ó r i c o desde el m i s m o momento en qut Marx le dedicara algunos famosos c a p í t u l o s dt
capital.
L ag é n e s i s del feudalismo, por el c o n t i a r i o , se ha quedado casi sin estudiar dentro de la misma t r a d i c i ó n y n u n c a ha
sido integrada en e! cor pus general de la t e o r í a m a r x i s t a como
e s p e c í f i c o tipo
de transición
hacia u n nuevo modo de producc i ó n . S i n embargo, y como tendremos o c a s i ó n de ver, su importancia p a r a el modelo global dehistoria quizá no sea menor que la
de la t r a n s i c i ó n al capitalismo. E l solemne j u i c i o de G i b b o n sobre
la c a í d a de R o m a y el fin de la A n t i g ü e d a d aparece hoy, p a r a d ó jicamente, q u i z á por vez p r i m e r a en toda su verdad: « U n a rev o l u c i ó n que t o d a v í a sienten y que siempre r e c o r d a r á n todas las
naciones de la Tierra» '. A diferencia delc a r á c t e r « a c u m u l a t i v o » de la a p a r i c i ó n del capitalismo, la g é n e s i s del feudalismo
en E u r o p a se d e r i v ó de u n colapso « c a t a s t r ó f i c o » y convergente de dos anteriores y diferentes modos de p r o d u c c i ó n , c u y a
recombinación
de elementos desintegrados l i b e r ó la e s p e c í f i c a
s í n t e s i s feudal, que, en consecuencia,siempre retuvo u n c a r á c t e r
h í b r i d o . L o s dos predecesores del modo de p r o d u c c i ó n feudal
fueron, naturalmente, el modo de p r o d u c c i ó n esclavista, ya en
trance de d e s c o m p o s i c i ó n y sobre cuyos cimientos se h a b í a levantado en otro tiempo todo el enorme edificio del I m p e r i o
romano, y los dilatados y deformados modos de p r o d u c c i ó n

' T h ehistory
of the decline
and fall of the Román E m p i r e , vol. 1, 1896
(edición Bury), p. 1. Gibbon se retractó de este juicio en una nota manuscrita destinada a una revisión de su libro en la que limitaba su referencia sólo a los países de Europa, y no a los del mundo. «¿Tienen
Asia y Africa, desde Japón a Marruecos, algún sentimiento o recuerdo
del Imperio romano?», se preguntaba (op. cii., p.xxxv). Gibbon «scribic
demasiado pronto para ver en qué medida habría de «sentir» el resto
del mundo el impacto de Europa y de las consecuencias finales de la
«revolución» que había descrito. Ni el remoto Japón ni el vecino Marruecos quedarían inmunes a la historia que esa revolución había inaugurado.

F a r b v e r - c o m o s e p r o d u i ü t o d c > e s t o e s n e c e s a r i o v o i v e r l a mira d a h a c i a i a m a t r i z o r i g i n a r i a d e l o d a ! a civilización d e l m u r
d o clásico. L a Antigüedad g r e c o r r o m a n a s i e m p r e constituyó u n
universo centrado e n las ciudades. El esplendor y l a seguridad
d e l i . u m p r a n a polis
helénica y d e l a t a r d í a república romana,
q u e a s o m b r a r o n a tantas é p o c a s p o s t e r i o r e s , r e p r es e n t a b a n e !
c é n i t d e u n sistema p o l í t i c o y d e u n a c u l t u r a u r b a n a que n u n c a
ha s i d o igualado por n i n g ú n otro milenio. L a f i l o s o f í a , la ciencia, ia p o e s í a , la h i s t o r i a , la a r q u i t e c t u r a , l a escultura; el derecho, l a a d m i n i s t r a c i ó n , la moneda, los impuestos; el sufragio, los
d e b a t e s , e l...