Simmel

RAQUEL LÓPEZ LÓPEZ

A LUTA

Em "A luta", explora Simmel causas e conseqüências tanto de carácter benéfico como prejudiciais para a relação entre os homens que geralmente considerada a partir decertos hábitos de pensamento, uma forma socialização.
A obra de Simmel é um reflexão sobre o conflito como uma forma de socialização, ou seja, relação de interdependência social. “Si toda acciónrecíproca entre hombres es una socialización, la lucha, que constituye una de las más vivas acciones recíprocas y que es lógicamente imposible limitar a un individuo, ha de constituir necesariamente unasocialización” (Simmel,1977, p. 265).

A luta é uma forma de socialização e, portanto, uma forma de unificação social. Comumente se pensa que a luta é uma forma contraria à unidade social, que é umaforça opositora às forças de coesão; a luta, força de oposição, é necesaria na sociedade é para manter a ordem.

Não se deve ver a luta como algo externo à sociedade ou como força externa quetrata de romper a unidade; a luta se deve entender como un elemento próprio e intrínseco da unidade social. Um bom exemplo disto são relações eróticas, as quais parecem apenas criadas por sentimentos deafeição, mas nelas também há muito de aversão: contudo, ambos sentimentos, de amor e de ódio, são partes fundamentais da relação, são uma unidade.

É claro que há situações em que existe a luta pura,este é outro aspecto socializador. Quando estas lutas se encaminham até o aniquilamento, se aproximam ao caso extremo de exterminio, em que o aspecto unificador se reduz a nada.
Nos conflitos nãose busca exterminar a posição contrária, mas submeter e obter do vencido algum benefício,por exemplo, o Tratado de Versalles que se impôs à Alemanha depois da Primeira Guerra Mundial. Nesses casos sedisputa por algo, por um objeto de desejo. Contudo, existe outro caso extremo en que se luta pelo simples prazer de combater; este caso é mais perigoso porque está determinado formalmente por um...