Asdasd

Páginas: 5 (1235 palabras) Publicado: 25 de noviembre de 2010
O Quarup (Kuarup):
É um ritual de homenagem aos mortos ilustres celebrado pelos povos indígenas da região do Xingu, no Brasil. O rito é centrado na figura de Mawutzinin, o demiurgo e primeiro homem do mundo da sua mitologia. Kuarup também é o nome de uma madeira. Em sua origem o Quarup teria sido um rito que objetivava trazer os mortos de novo à vida. O primeiro Kuarup, a festa dos mortos Oritual Kuarup é realizado uma vez por ano, entre os meses de julho e setembro, e é marcado por prantos e lamentações, numa saudação dos índios a seus mortos ilustres, encerrando o período de luto. É quando os índios choram, pela última vez, a partida de seus entes queridos. A cerimônia tem comidas típicas com beiju, mingau de farinha de mandioca e peixe moqueado (assado e defumado sobre uma grelha).A mandioca para a festa é fornecida pelo familiar mais importante do principal morto homenajeado.

O ritual:

O Quarup é realizado sempre em homenagem a uma figura ilustre, seja por sua linhagem seja por sua liderança, e é uma grande honra prestada a esta pessoa, colocando-a no mesmo nível dos ancestrais que viveram no tempo em que Mawutzinin andava entre os homens, e incorporando-a àhistória mítica. Tipicamente o ritual inicia com a chegada de grupos de índios de outras aldeias, que ocorre em meio a muitas danças. Depois alguns índios vão ao mato e cortam um tronco de kuarup, constroem uma cabana de palha em frente à Casa dos Homens, e sob ela fincam o tronco no chão. A seguir o tronco recebe uma decoração, acompanhada de cantoria que elogia o aspecto formoso do morekwat (chefe) queestá sendo homenageado, falando com ele como se se tratasse de uma pessoa viva. Após estes preparativos, chegam os índios restantes, e acomodam-se na periferia da aldeia. Arma-se uma fogueira em frente ao tronco, sucedem-se danças e cantos, e um índio de cada grupo vai ao fogo recolher uma chama para acender as fogueiras dos grupos. À noite acontece o momento de ressurreição simbólica do chefehomenageado, sendo um momento de grande emoção. Então as carpideiras começam o choro ritual, sem que os cantos em volta sejam interrompidos. Aos primeiros raios do sol do dia seguinte o choro e o canto cessam, os visitantes anunciam sua chegada com gritos, e iniciam competições entre os campeões de cada tribo, seguidas de lutas grupais para os jovens. Então o morekwat da aldeia que sedia o Quarup seajoelha diante do morekwat de cada tribo visitante e, em sinal de boas vindas, lhe oferece peixe e biju, que são distribuídos entre os seus. Terminadas as lutas ocorre um ritual de troca, moitará, onde cada aldeia oferece produtos de sua especialidade. O ritual é encerrado com o tronco sendo lançado às águas.

O mito original:

Mawutzinin, desejando trazer os mortos de volta, entrou no mato ecortou três troncos de kuarup, levando-os para o centro da aldeia. Ali os pintou e adornou com colares e penas. Mandou que fincassem os troncos no chão, e chamou duas cutias e dois sapos cururu para cantarem com ele, e distribuiu peixes e biju para o povo comer.
Incrédulos, os índios não cessavam de perguntar se os troncos iriam mesmo virar gente, ao que Mawutzinin respondia que sim, os troncosvirariam gente. Então o povo da aldeia começou a se pintar e gritar. Cessada a cantoria, os índios quiseram chorar junto aos kuarup, pois representavam seus mortos, mas Mawutzinin os impediu, dizendo que viveriam, e por isso não podiam ser chorados.
No dia seguinte o povo quis ver os kuarup, mas Mawutzinin não deixou, dizendo que todos deviam esperar a transformação por mais um tempo. À noite ostroncos começaram a se mexer, como se o vento os balançasse, e Mawutzinin ainda não permitiu que a gente os visse. Os sapos cururu e as cutias então cantaram para que assim que virassem gente os troncos fossem ao rio se banhar.
Quando o dia clareou a transformação já era evidente: da metade para cima os troncos já tinham forma humana. Os cantos continuavam, e Mawutzinin ordenou que todos os...
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