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U S O S D E L T É R M I N O FILOSOFÍA

E n l a a c t u a l i d a d e s m u y d i f í c i l p a s a r u n d í a s i n o í r o l e e r e l t é r m i n o filosofía
aplicado indiscriminadamente a cualquier contenido que pretenda tener una base
s ó l i d a o u n r e s p a l d o , d i g a m o s , i n t e l e c t u a l ; o , a l m e n o s , s e r respetado , e s t o e s , n o
cuestionado. Así, sehabla de “la filosofía del club”, “la filosofía de los yorubas”,
“la filosofía de nuestra programación musical”, “mi filosofía”, etc..
A l m a r g e n d e l a s r a z o n e s o e x p l i c a c i o n es q u e p u e d a n d a r s e p a r a e n t e n d e r e l
fenómeno y de que no somos nosotros quienes debemos legislar sobre el uso social
de un término, sí es cierto que tal inflación puedeoriginar malentendidos que
impidan comprender el significado original del término: aquel de raíces griegas,
que se inscribe en la tradición occidental y de acuerdo con una configuración
bastante precisa.
Por ello conviene clasificar la totalidad de los usos y tratar de determinar las
c o n e x i o n e s q u e p u e d e n e s t a b l e c e r s e e n t r e e l l o s y c o n a q u e l u s o p r i m ig e n i o 1.
Por un lado, desde la perspectiva de la práctica, de cómo se hace “filosofía”,
podemos distinguir entre:
- Fª mundana: aquella que se lleva a cabo informalmente, al margen de
c u a l q u i e r i n s t i t u c i ó n , s i n r i g o r l ó g i c o , p ro g r a m a s d e i n v e s t i g a c i ó n n i p r e t e n s i o n e s
ú l t i m a s d e l l e g a r a l a v e r d a d . D i g a mo s , l a charla s o b r e c u e s t i o n e s “ f i l o s ó f i c a s ” ,
“trascendentes”: el sentido de la vida, la valoración moral del aborto, etc...
- F ª a d m i n i s t r a d a o a c a d é m i c a: l a d e s a r r o l l a d a e n e l s e n o d e u n a
institución, con unas reglas precisas de funcionamiento: rigor lógico, programas de
i n v e s t i g a c i ó n , p r e t e n s i ó n d e al c a n za r c o n o c i m i e n t o s v e r d a d e r o s , e t c . . .

P o r o t r o l a d o , e n f u n c i ó n d e l c o n t e n i do p r o p i o q u e s e a t r i b u y a a c a d a u n o
los usos, conviene distinguir entre:

1

Habida cuenta de que cabe coordinar los tipos “formales” (prácticos) con los “materiales”

(relativos al contenido) –p. ej. Filosofía administradacrítico-sistemática o Filosofía mundana

adjetiva genitiva- pero que, internamente, los tipos se encuentran enfrentados, son opuestos,
excluyentes, entre sí.

-

Fª

exenta

(respecto

del

presente),

según

la

cual

la

filosofía

es

independiente de los conocimientos o saberes del momento en que se desarrolla.
Una especie de “policía de la verdad”, encargada de custodiar(y, en su caso,
transmitir) un contenido sapiencial previamente determinado. Aquí encontramos:
*

Fª

exenta

contenido

es

algo

dogmática

intemporal

o

o

escolástica:

e te r n o

–“el

Según
mundo

la
de

cual,
los

dicho

primeros

principios”- que constituye una doctrina transmisible, pero incuestionable.
* Fª exenta histórica o etnológica: Elcontenido sapiencial, es
c o n s i d e r a d o a q u í c o m o r e v e l a d o o c o n st i t u i d o e n u n t i e m p o p a s a d o ( a u n q u e
s e a e l p a s a d o d e u n p u e b l o “ p r i m i ti v o ” c o n t e m p o r á n e o a n o s o t r o s , p e r o
ajeno a la cultura occidental). La misión de la filosofía se limitará a iluminar
o interpretar nuestro presente desde esa “sabiduríaantigua”.

- Fª inmersa (en su presente), aquella que se considera brotando de los
saberes (reales o presuntos) del momento en el cual se desarrolla. A su vez, esta
se configura según dos modos posibles:
* Fª inmersa adjetiva: donde la filosofía viniera a ser una especie de
barniz añadido a contenidos previos. A su vez:
* * F ª i n m e r s a a d j e t i v a e s p o n t á n e a d e l o s c...