O Império Otomano E A Obra De Cervantes

Páginas: 8 (1808 palabras) Publicado: 22 de noviembre de 2012
Há pouco mais de quatrocentos anos, mais especificamente em 1605, um escritor castelhano publicaria aquela que seria a melhor obra de ficção de todos os tempos, segundo votação organizada por clubes literários noruegueses1, - El ingenioso hidalgo Don Qvixote de La Mancha – com título e ortografia da edição original. O livro de Miguel de Cervantes y Saavedra, que teve uma segunda parte lançadadez anos após a primeira, disputaria o merecido título com obras de outros renomados autores da literatura universal, como Shakespeare, Tolstoi e Homero. A história do engenhoso “Dom Quixote” atravessou os barreiras impostas pelos séculos e, até nossos dias, continua atraindo leitores do mundo inteiro. Seus feitos perpetuam-se como fonte de inspiração para outras criações literárias, teatrais,cinematográficas, musicais, entre tantas outras.
Na companhia de seu fiel amigo e companheiro, Sancho Pança, o fidalgo castelhano Dom Quixote, um aficionado por romances de cavalaria, passa pelas mais diversas aventuras e situações que abordam os mais diversos aspectos e contextos da vida social entre a transição dos séculos XVI e XVII. Entre tantas características abordadas nesta obra,destacar-se-á aquelas que se remetem aos contornos gerais descritivos do Império Otomano. Antes, porém, faz-se necessário expôr alguns dados biográficos sobre Miguel de Cervantes.

BIOGRAFIA2

Miguel de Cervantes y Saavedra (1547 — 1616) foi um romancista, dramaturgo e poeta castelhano. Filho de um cirurgião cujo nome era Rodrigo e de Leonor de Cortinas, supõe-se que Miguel de Cervantestenha nascido em Alcalá de Henares. O dia exato do seu nascimento é desconhecido, ainda que seja provável que tenha nascido no dia 29 de setembro. Em consequência da vida nômade do pai, ingressou no Exército e lutou na batalha naval de Lepanto, contra o império turco, onde teria perdido o braço esquerdo. Há divergências entre os historiadores e biógrafos em relação a essa passagem. Algunsespecialistas na vida de Cervantes dizem que o escritor sofreu apenas um ferimento grave no braço e perdeu os movimentos da mão. Também combateu na África, onde foi capturado e levado pelos turcos para Argel. Depois de ficar cinco anos detido, Cervantes retornou para Madri e começou a trabalhar como comissário de víveres do rei Felipe 2º. Paralelamente ao trabalho, ingressou na literatura publicandoalguns poemas e a novela "La Galatea" em 1585, quando se casou com Catalina de Salazar, 22 anos mais nova e com a qual manteve uma convivência matrimonial de apenas um ano.
Como não obteve sucesso em sua incursão como escritor, Miguel de Cervantes foi para a região da Andaluzia trabalhar como cobrador de impostos do governo. Após dez anos exercendo a atividade, foi preso em Sevilha, sob a acusaçãode roubar parte dos tributos arrecadados. Outro fato que marcou a sua formação aconteceu na Itália, quando trabalhou como serviçal para um cardeal. Na época, o país estava em ebulição com a chegada do Renascimento, um movimento artístico que revelou celebridades como Rafael, Leonardo da Vinci e Michelangelo.
Somente aos 58 anos, com a publicação da primeira parte do livro "Dom Quixote",Cervantes conseguiu a consagração como escritor e passou a se dedicar exclusivamente à literatura. Com todo o tempo para escrever, Miguel de Cervantes produziu uma série de 12 contos denominada "Novelas Exemplares" (1613), o livro "Viagem ao Parnaso" (1614), uma coletânea com as suas melhores peças de teatro, "Oito Comédias e Oito Intermédios" (1615) e a segunda parte de “Dom Quixote” neste mesmo ano.O IMPÉRIO OTOMANO E A OBRA DE CERVANTES

As referências aos povos integrantes do Império Otomano são frequentes dentro da obra de Cervantes. Os termos “mouro” ou “turco” são empregados inúmeras vezes no cerne de seus escritos. De modo geral, a palavra “mouro”, arraigada ao vocabulário da Península Ibérica e da Europa há séculos, é permeada de diversos sentidos: pode referir-se a todos...
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