Guitarra jazz
Fundamentos aplicados à guitarra Jazz.
Marcel Toniote - 2007
Intervalos
Escalas Maiores e Menores
Acordes
Círculo das Quintas
Harmonia da Escala Maior
Escala Maior
Modo Dórico
Modo Frígio
Modo Lídio
Modo Mixolídio
Escala Menor
Modo Lócrio
Harmonia da Escala Menor Melódica
Frígio com Sexta Maior
Lídio Aumentado
Lídio Dominante
Quinto Modo
Lócrio comSegunda Maior
Escala Alterada
Escalas Simétricas
Escalas de Tons Inteiros
As Escalas Diminutas
Escalas Pentatônicas
Escalas de Blues e Outras Escalas Derivadas
A Escala de Blues
Escalas Menores
Escalas de Bebop
Escalas Sintéticas
Aplicando a Teoria à Improvisação
Desenvolvimento Melódico
Intensidade
Construção de Frases
Improvisando Sobre A Progressão Harmônica II - V
Tonalidade MaiorTonalidade Menor
Blues
Progressão I Got Rhythm
Progressão Coltrane
Improvisação Modal
Cromatismo
Improvisação Atonal
Instrumentos Harmônicos
Aberturas de Acordes
Aberturas 3/7
Aberturas Quartais
Poliacordes e Aberturas de Estrutura Superior
Aberturas de Posição Fechada e Abertutras Drop
Harmonia da Escala Menor Melódica
Na teoria clássica, há três tipos de escala menor. A escalamenor que já discutimos, o modo eólio, é também chamada de escala menor natural ou pura. As duas outras escalas menores foram derivadas dela para oferecer possibilidades harmônicas e melódicas mais interessantes. Se você construir uma progressão ii-V-I numa escala menor, vai descobrir que o acorde de sétima construído sobre a tônica é um acorde de sétima menor, e o acorde de sétima construído sobreo segundo grau é um acorde de sétima meio diminuto. Por exemplo, Am7 e Bm7b5 na escala Lá Menor. O acorde construído sobre o quinto grau dessa escala é um acorde menor, por exemplo Em7 em Lá Menor. A resolução de Em7 em Am7 não é tão forte quanto a de E7 em Am7. Além disso, o Am7 não soa como uma tônica; ele soa como se precisasse resolver num acorde de Ré Maior. Ao elevar o sétimo grau da escalamenor em meio tom (isto é, elevar o Sol de Lá Menor para Sol Sustenido), esses problemas são resolvidos. O acorde construído no quinto grau é agora um E7, e o acorde de sétima construído sobre a tônica é uma tríade de Lá Menor com uma sétima maior, geralmente notado Am-maj7. Isso cria um ii-V-i muito mais forte. A escala resultante, "Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá, Sol Sustenido", é chamada de menorharmônica, porque se entende que ela gera harmonias mais interessantes que a escala menor natural.
O sétimo grau de uma escala maior é às vezes chamado de nota sensível, já que está somente meio tom abaixo da tônica e encaminha muito bem a ela melodicamente. O sétimo grau da escala menor natural, por sua vez, está um grau inteiro abaixo da tônica e não encaminha tão bem para ela. Embora a escala menorharmônica contenha uma nota sensível, se você tocar essa escala, notará que o intervalo entre o sexto e o sétimo graus (o Fá e o Sol Sustenido na escala Lá Menor Harmônica) é estranho melodicamente. Esse intervalo é chamado de segunda aumentada. Embora ele soe exatamente como uma terça menor, não há tons na escala entre as duas notas. Esse intervalo é considerado dissonante na harmonia clássica.Para consertar a situação, a sexta pode ser elevada meio tom também (de Fá para Fá Sustenido) para gerar a menor melódica. Na teoria clássica, essa escala é geralmente usada somente de modo ascendente. Quando descendente, já que o Sol Sustenido não é usado para encaminhar para a tônica Lá, a menor natural é geralmente usada em seu lugar. A harmonia de jazz normalmente não distingue esses casos,contudo. A escala menor melódica ("Lá, Si, Dó, Ré, Mi, Fá Sustenido, Sol Sustenido") é usada tanto no sentido ascendente quanto no descendente.
Tanto a menor harmônica quanto a melódica delineiam um acorde m-maj7 no primeiro grau, por exemplo um Am-maj7 ("Lá, Dó, Mi, Sól Sustenido") em Lá Menor. Tanto a escala menor harmônica quanto a menor melódica podem ser usadas sobre este acorde. A menor...
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