É Diferente

Era uma vez uma tarde sem graça..

Era uma vez... Bom era uma vez não seria o melhor jeito de começar, mas vamos lá. Em uma linda tarde de férias, sabe aquelas tarde onde você liga a TV e não temnada interessante, ou entra na internet e também não há nada que interessa? Então era bem uma tarde dessa, ai é que me surgiu á ideia “Quer saber de algo, vou pra rua pra ver o movimento”. Saí pra ruapois é e tinha ninguém, então comecei a lamentar por estar sem ter o que fazer, e reclamando Hortolândia.
Bom no meio de todo esse drama me aparece um homem com duas crianças, ele eram bem simples,com roupas desgastadas e chinelos quebrados me oferecendo copos, então enquanto chamava minha mãe pra ver se ela gostaria de compra-los, o homem me contava a história de sua vida, que por sinal memarco muito.
“Moça sou do Piauí, e fabrico meus próprios copos, vim para São Paulo, pois recebi a triste notícia que minha irmã tinha falecido e eu gostaria muito de ir no enterro dela, eu trousse meusdois filhos, só que aqui eu não tenho como viver direito, meu copos são minha única forma de comprar algo para mim e meus filhos comerem, estamos sem abrigos, mas é a vida” Nesse momento enquanto euouvia a história do triste homem, me veio um aperto no coração, vendo aquelas crianças ali sem abrigo, eu nunca sentira nada do tipo, então minha mãe apareceu, e assim como eu ficou comovida com ahistória do homem, compramos vários copos e isso me fez bem, pois o homem nos agradeceu de uma forma como nunca tinha visto.
Por mais que eles tivessem todos felizes com mais um dinheiro que recebera,vi que seus filhos sussurravam “Pai estou com fome”, então pedi que eles esperassem fui peguei pacotes de bolachas e danones e ofereci a eles, os olhos deles brilhavam, sorriam felizes, e eu vi quecom tão pouco eles se sentiam bem.
Foi algo que realmente marco, pois enquanto eu lamentava de minha vida e achava ela a pior da piores fiquei sabendo que havia gente lá fora em Hortolândia pior do...