Economía

Páginas: 27 (6605 palabras) Publicado: 14 de marzo de 2013
UNIVERSIDADE FEDERAL DE VIÇOSA
DEPARTAMENTO DE ECONOMIA
ECO 447 – ANÁLISE DA ECONOMIA BRASILEIRA II

Política Cambial Brasileira
Século XXI

Viçosa-MG
Dezembro de 2012

SUMÁRIO

1. INTRODUÇÂO 3
2. DESENVOLVIMENTO DAS POLÍTICAS CAMBIAIS NO SÉCULO XXI 8
2.1. ESCASSEZ DE FLUXOS DE CAPITAIS 10
2.2. ABUNDANTE LIQUIDEZ E AVERSÃO AO RISCO 12
2.3. A ECLOSÃO DA CRISESUBPRIME E SEUS EFEITOS 15
3. OUTRAS CONSIDERAÇÕES 20
4. CONCLUSÃO 23
5. REFERÊNCIAS 25

INTRODUÇÂO

Política cambial é um Instrumento da política de relações comerciais, e reflete as relações vigentes entre os países, com base no desenvolvimento econômico alcançado por cada um deles. Ela se realiza pela administração das taxas de câmbio e pelo controle das operações cambiais, tendo comoobjetivo central o mercado externo, no sentido de manter equalizado o poder de compra do país em relação aos outros com os quais este mantenha relações de troca.
 A estrutura da política nacional de câmbio é direcionada por normas e regras criadas pelo Conselho Monetário Nacional (CMN) e executadas pelo Banco Central do Brasil e seus agentes. Já a eficácia da política cambial dependerá dacorrelação de forças entre a autoridade monetária e os agentes privados no mercado de câmbio. O êxito das intervenções dessa autoridade no sentido de manter a taxa de câmbio no patamar desejado e/ou de atenuar sua volatilidade será, assim, inversamente proporcional ao grau de abertura financeira da economia.
Da mesma forma que todo bem tem um valor, as moedas nacionais também têm seu valor, seu preço,assim define-se taxa nominal de câmbio como o preço de uma unidade da moeda estrangeira expresso em moeda nacional.
A taxa de câmbio é um instrumento importante para estabilização dos preços, e, além da inflação, a taxa de câmbio é um importante determinante dos salários reais e da margem de lucro das empresas. Outra relação bem complexa se dá entre taxa de câmbio e taxa de poupança doméstica deum país, medida pela decisão de retenção de lucro pelas empresas e pelo seu fluxo de caixa, que nada mais é do que a sua decisão de investimento.
Quando a moeda nacional tem sua taxa de câmbio decrescida, ela tende a ficar mais barata, no mercado de câmbio, perante as outras moedas, iniciando um processo de desvalorização; internamente, em tese, isso pode propiciar as exportações, pois a moedanacional mais barata permite que os produtos do país fiquem com um preço mais atrativo no mercado internacional. Ao mesmo tempo em que ocorre um aquecimento nas exportações e na competitividade de venda de produtos, há grandes perdas sobre as importações, pois, a partir do momento que a moeda de seu país fica mais barata, a estrangeira passa a representar um valor mais alto na sua aquisição e,consequentemente, na aquisição de insumos, produtos e serviços de outros países, além de afetar negativamente os investimentos e, consequentemente o crescimento do país que é também determinado pelo salário e pelo consumo.
Por outro lado, quando a moeda de um país se valoriza consideravelmente, as exportações perdem a competitividade no mercado internacional, havendo queda no custo das importações.Esse quadro em excesso pode gerar baixa nas receitas internas e desemprego.
Quando se trata de analisar os impactos da taxa de câmbio na estrutura produtiva e no crescimento de uma economia, a definição relevante é a de preço relativo dos bens e serviços tradables, que são os setores domésticos expostos à competição internacional e que fazem parte do mercado global, porém são apenas voltadospara o mercado interno. Assim, uma depreciação da moeda nacional eleva o poder de troca dos bens tradables e, portanto, afeta o retorno dos investimentos e a alocação de recursos reais nesses setores. Como preço relativo é uma relação física, quantitativa, e expressa os termos de troca física entre esses setores produtivos, a taxa real de câmbio determina o tamanho relativo desses setores na...
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