Imigração e mudanças
"Os ursos não vieram porque não há gelo, não há gelo porque não há vento, e não há vento porque ofendemos os poderes", um Esquimó (Godfrey Lienhardt, Cap. II,Antropología Social, Fondo de cultura Económica, México, pp 62).
Ecuatorianos, colombianos, marroquinos, romaneses, indianos, ingleses, paquistaneses, chineses, brasileiros...poderia continuar escrevendouns trinta minutos sem parar e não conseguiria terminar de enunciar todas as nacionalidades que imigraram à Espanha nas últimas duas décadas. Há quinze anos, quando cheguei à famosa Barcelona dasOlimpíadas de 1992, quase não se notava a presença de imigrantes. Atualmente, o metrô é o melhor índice migratório da Espanha; num mesmo vagão podemos escutar vários idiomas, ver diversas formas deindumentária, intuir diferentes modos de vida; a Espanha, antes emigrante, recebe agora os "filhos" ricos e pobres de um mundo globalizado. Já somos quase 10% da população de um país com uns 46 milhões dehabitantes (censados) e isto requer modificações, e sobre tal, alguns exemplos:
Participação económica: a Espanha é "portão" europeu para a maioria dos imigrantes dos Estados Partes e dos EstadosAssociados do Mercosul. Para a sua população, as atuais facilidades de locomoção, de residencia e de trabalho entre os países integrantes do Mercado Comum do Sul não são tão prometedoras quanto a supostaexcelente qualidade de vida do "1º mundo". Triste ilusão!
De acordo com Adecco, o perfil do imigrante na Catalunha é de homem Ibero-Americano de 26 a 35 anos, com formação escolar básica e quetrabalha no setor industrial. Dentre estes estão os brasileiros advogados, estudantes, prostitutas, músicos, comerciantes, médicos, ladrões, escritores, etc, que de uma maneira legal ou fraudulenta...
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