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Manual de saúde mental emdesastres: Capítulo VIII
CAPÍTULO VIII: Saúde mental e forçou deslocável.
V. Geert K. A. Haghebaert *, Mônica Zaccarelli Davoli **
* Representante da Federação Internacional da Cruz Vermelha e do Crescente Vermelho na Colômbia.
** Diretor da Organização Pan-Americana da Saúde / Organização Mundial.
Entendemos como pessoas afetadas pelo deslocamento forçado
“Pessoas ou grupos que foramforçados a fugir
ou fugir de suas casas ou locais de residência habitual, em particular
como resultado de conflitos armados ou para evitar seus efeitos,
uma situação de violência generalizada ou violações de direitos
os seres humanos “(1). Isto inclui refugiados (pessoas que cruzaram uma
pessoas reconhecidas internacionalmente fronteira do Estado) e internamente deslocadas em relação violência ouconflito.
Em termos quantitativos, o número de pessoas afetadas pela violência
maciça, com seu impacto potencial em termos de saúde pública, é esmagadora. O Projeto 1 trillion refere-se a mais de um bilhão de pessoas em 47 países (2). O
Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados, o ACNUR, relata que
Há 19,2 milhões de pessoas de preocupação para essa organização em todo o mundo dasquais, 15 milhões (em 2004), são deslocados ou
refugiados em relação à violência (3). Na década de oitenta se refugiou mais dois milhões de pessoas na América Central (4), na Colômbia, onde
Atualmente a maioria dos deslocados do continente americano, o
As estimativas variam cerca de 1,75 milhões de pessoas em situação de deslocamento, gravada (de 1995 a final de 2005) pelo governo (5), eestimativas são mais de três milhões e meio (acumulado desde 1985) (6)
pessoas deslocadas pelo conflito interno.
De acordo com o projeto global para os deslocados internos (7), os 25 milhões de pessoas afetados pelo deslocamento interno no mundo são caracterizados por uma vulnerabilidade desproporcional. Estima-se que três quartos deles
têm assistência adequada de seus governos.
Este capítulo abordaos efeitos sobre a saúde mental de deslocamento
forçada. Sobre a relação da assistência humanitária para proteger
saúde mental, uma breve descrição do mesmo no contexto
emergências complexas. Ele descreve a experiência internacional com diferentes
tipos de intervenções. Finalmente, brevemente aborda o problema da
o terrorismo e seus efeitos sobre a saúde mental.
Assistência humanitária e desituações de emergência complexas.
esforços dos governos ou autoridades de facto “(8). O Projeto Sphere
é “um quadro operacional para prestação de contas sobre as atividades
assistência humanitária “e incluir padrões mínimos para responder a
desastres em cinco setores: abastecimento de água e saneamento, nutrição,
ajuda alimentar, abrigo e serviços de saúde (este último inclui serviçossociais
e saúde mental). No primeiro capítulo do Manual Sphere, o
Carta Humanitária evoca os princípios que fundamentam a assistência humanitária:
o direito de viver com dignidade, a distinção entre combatentes e não combatentes, eo princípio de non-refoulement (9).
Ajuda humanitária às vítimas de deslocamento forçado, muitas vezes
ocorre em uma emergência complexa pode ser definida
como “umacrise aguda ou crônica com a violência, deslocamentos populacionais, insegurança alimentar ea desnutrição aumentaram e as taxas de mortalidade, o comparecimento em larga escala os riscos humanitária e de segurança para o pessoal humanitário ”
(10). Emergências complexas são diferentes dos desastres naturais
um grupo de características, entre elas destaca-se que há sérias dificuldades
trabalho...